Em
visita ao estande da Companhia, presidenta Dilma Rousseff conhece tecnologia
para produção de energia renovável. A presidenta da República, Dilma Rousseff,
visitou nesta quarta-feira (13/6), o estande da Petrobras na Conferência das
Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e conheceu a
tecnologia do etanol de segunda geração da Petrobras. O biocombustível
abastecerá 40 minivans que iniciam nesta quinta-feira (14/6) o transporte de
participantes da conferência. A tecnologia aproveita o bagaço de cana como
matéria-prima e permite ampliar a produção de etanol em 40% sem utilizar
recursos adicionais da natureza. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
também participou da visita ao estande. Lobão ressaltou que o Brasil é pioneiro
nessa tecnologia para produção de energia renovável. "O Brasil prossegue
criando e estabelecendo padrões novos para a economia e para criação de energia
limpa", destacou. O secretário geral da Rio+20, Sha-Zukang, comentou que o
Brasil tem excelentes condições, como água, terra, sol e um belo povo. O
presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que apresentou a tecnologia
no estande, ressaltou a missão da Petrobras como grande empresa de energia e de
inovação tecnológica. "Produzir etanol a partir de resíduos é uma
conquista. Significa mais energia com a mesma área plantada. Essa é uma
tecnologia que preserva os recursos naturais". Tecnologia do etanol de
segunda geração - A Petrobras já produziu 80 mil litros de etanol de segunda
geração em uma planta de demonstração localizada nos Estados Unidos. As
pesquisas são realizadas pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) desde
2004, em parceria com instituições científicas e empresas de tecnologia
nacionais e internacionais, apontando um rendimento de 300 litros de etanol por
tonelada de bagaço seco. Uma das parceiras é a KL Energy, proprietária da
unidade adaptada por pesquisadores da Petrobras para testar a tecnologia que
abastecerá as minivans durante a Rio+20.
A Companhia tem como meta iniciar a produção em escala comercial no
Brasil em 2015. A unidade deverá ser integrada a uma usina de etanol operada
pela Petrobras Biocombustível. O investimento no desenvolvimento dessa
tecnologia faz parte dos US$ 300 milhões previstos para pesquisas em biocombustíveis
nos próximos anos. O transporte dos participantes credenciados para a Rio+20 é
uma ação da Petrobras Biocombustível em parceria com a organização do evento.
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