O
motor Renault RS27, fornecido pela Renault Sport F1 – divisão esportiva da
Renault na F1 como fornecedora de motores e tecnologia -, levou o piloto Romain
Grosjean, da equipe Lotus, à segunda colocação do GP do Canadá, realizado neste
domingo, no circuito Gilles Villeneuve. Graças a estratégia de parar apenas uma
vez para realizar a troca de pneus, Grosjean ultrapassou, nas últimas voltas,
Sebastian Vettel e Fernando Alonso, terminando a corrida a menos de 3 segundos
do vencedor, Lewis Hamilton. Já Sebastian Vettel, da equipe Red Bull Racing,
cruzou a linha de chegada na quarta colocação, atrás de Sergio Perez, da
Sauber. O atual campeão do mundo estava liderando a prova nas primeiras voltas,
mas foi ultrapassado por Hamilton e Alonso durante sua primeira parada nos
boxes. Uma última parada fez com que ele caísse para a quinta posição, mas ele
recuperou uma posição na penúltima volta ao ultrapassar Alonso. Seu companheiro
de equipe, Mark Webber, terminou em sétimo. Kimi Räikkönen, da equipe Lotus de
F1, terminou o GP do Canadá na oitava posição. Com esses resultados, quatro
carros equipados com motores Renault terminaram a corrida entre os dez
primeiros colocados. A equipe Williams cruzou a linha de chegada na 13ª
posição, com Pastor Maldonado, e em 17º com Bruno Senna, depois que eles se
classificaram respectivamente em 22º e 13º nos treinos classificatórios. Já a
equipe Caterham terminou em 18º e 19º, com Heikki Kovalainen e Vitaly Petrov,
respectivamente. Após o GP do Canadá, a equipe Red Bull Racing mantém a
liderança no Mundial de Construtores, enquanto que a equipe Lotus assume a
terceira colocação, à frente da Ferrari. As demais equipes equipadas com
motores Renault, Williams e Caterham, ocupam a sétima e a décima colocação,
respectivamente. No Mundial de Pilotos,
Sebastian Vettel está em terceiro, três pontos a menos que o líder Hamilton e a
um ponto de Alonso. Mark Webber está em quarto, Raikkonen em sexto e Grosjean
em sétimo. Rémi Taffin, responsável pelas atividades de pista da Renault Sport
F1, dá suas impressões sobre esta etapa: Sem dúvida o um circuito em que é
disputado o GP do Canadá é um dos mais complicados para os motores, com uma
longa reta que exige potência máxima, além de curvas e cotovelos extremamente
fechadas, que exigem um bom freio motor para manter o equilíbrio do carro.
Junto com os circuitos rápidos de Spa e Monza, Montreal tem um dos fatores de
potência mais elevados do ano e, por isso, ter um piloto com motor Renault no
pódio, dois motores Renault entre os quatro primeiros e quatro entre os dez melhores
é um excelente resultado. Também foi um ótimo resultado para a Lotus, pois, com
isso, eles superaram a Ferrari no Mundial de Construtores, o que confirma a
grande performance do conjunto. Os engenheiros da Renault Sport F1 conseguiram
gerenciar o motor de Grosjean de forma extremamente atenta, após uma ligeira
preocupação ao detectarem a presença de óleo depois dos treinos de sábado.
Mesmo assim, conseguimos ser bem-sucedidos tanto no objetivo de marcar pontos
quanto de manter o uso do motor futuramente. A próxima corrida, em Valência,
será um novo desafio, em termos de potência, para os nossos motores. Por isso,
vamos trabalhar de forma intensa em Viry-Châtillon para otimizar a
confiabilidade e a performance, e fazer o nosso melhor para todos os nossos
parceiros.
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