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WWF-Brasil, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo divulgam nesta
quarta-feira (13), os resultados do estudo da Pegada Ecológica do estado e do
município de São Paulo. O evento será realizado no Espaço Arena da Barra,
Auditório (ARN-3), de 15h às17h, como parte da programação de eventos paralelos
da Rio+20. A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que
avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais.
Expressa em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de
consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. O
cálculo já é feito por país ou pessoa e agora começa a ser realizado também
para as cidades. No ano passado, o WWF-Brasil realizou – em parceria com o
governo municipal e parceiros locais - o estudo da Pegada Ecológica de Campo
Grande (MS), primeira cidade brasileira ter este cálculo. O estudo de São Paulo
apresenta uma novidade em relação ao que foi realizado na cidade de Campo
Grande. Além da média por habitante, a Pegada Ecológica também foi analisada
por classes de rendimento familiar, divididas em sete faixas, de um a 40
salários mínimos. Com isso foi possível retratar melhor o impacto do consumo de
cada uma dessas classes na composição da Pegada Ecológica do município e do
Estado. A pesquisa também calculou a biocapacidade - quantidade de recursos naturais
disponíveis no estado. Em São Paulo, o trabalho contou com o apoio da
Ecossistemas e da Global Footprint Network (GFN), criadora da metodologia da
Pegada Ecológica. Também teve o apoio da Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (FIPE) com o fornecimento dos dados. Os resultados da pesquisa serão
apresentados pelo coordenador do Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil,
Michael Becker e pelo diretor da Ecossistemas, Fabrício Campos, responsáveis
técnicos pelo estudo. Estarãopresentes no evento, a secretária-geral do
WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito; o secretário de Meio Ambiente do
Governo de São Paulo, Bruno Covas; e o secretário de Meio Ambiente da
Prefeitura de São Paulo, Carlos Roberto Fortner.
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