Um
ano depois, Senado avalia desdobramentos da nova legislação. Os desdobramentos
e avanços do novo Código Florestal, instituído pela Lei 12.651, de 2012, foram
discutidos em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor
e Fiscalização e Controle do Senado, na manhã desta terça-feira (04/06), em
Brasília. Além dos membros da Comissão, presidida pelo senador Blairo Maggi
(PR-MT), participaram do debate representantes do governo e sociedade. A
audiência marca o primeiro ano de vigência da nova lei florestal e também as
comemorações da Semana Mundial do Meio Ambiente. Representando a ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o secretário de Extrativismo e
Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo
Guilherme Cabral, apresentou algumas ações que vem sendo feitas em cumprimento
à legislação e de que modo o arranjo institucional que se procurou criar entre
governo e sociedade favorece o cumprimento do que está previsto na Lei. Entre
elas está o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização
Ambiental. “Para o correto funcionamento desses instrumentos, é necessário uma
integração e soma de esforços entre os diversos setores envolvidos na agenda”,
destacou. RECURSOS EXTERNOS - Cabral também apontou iniciativas já
desenvolvidas pelo MMA de fortalecimento do CAR, que é o registro público de
todos os imóveis rurais brasileiros, previsto para ser oficialmente lançado
pelo governo federal nos próximos dias. “Além das imagens de satélite em alta
resolução de todo o território nacional, estamos em busca de fomento para os
estados, junto a fundos internacionais, para ampliar a capacidade
orçamentária”, afirmou. Pela lei, o CAR deve ser feito, prioritariamente, pelos
órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, com o apoio técnico e
institucional do MMA e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama). O secretário do Ministério do Meio Ambiente
destacou, ainda, a Portaria nº 173, recentemente instituída pela ministra
Izabella Teixeira, que cria um grupo de acompanhamento do CAR, integrado
majoritariamente por representantes da sociedade civil, além da campanha também
liderada pelo Ministério de divulgação e orientação do CAR junto aos
produtores. “Esperamos, com todas essas iniciativas, tornar o processo de
cadastramento participativo e acessível ao homem do campo, de modo que o
propósito da lei seja cumprido, que é conciliar a conservação do meio ambiente
com a produção de alimentos, de forma legal, justa e inclusiva”, acrescentou. -
Ascom
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