O
número de atendimentos prestados pelo setor de fisioterapia do Hospital Frei
Gabriel impressiona. Em apenas seis meses, foram 5.089 registros, sendo 883
(janeiro), 547 (fevereiro), 926 (março), 1.126 (abril), 1.009 (maio) e 598 (até
o dia 15 de junho). O trabalho, desenvolvido pelos fisioterapeutas Luciana
Galina, Ana Cristina Sabino e Fernando Bigelli, acontece de
segunda a sexta-feira, na Sala de Fisioterapia “Rotary Internacional”. De acordo com Luciana, os atendimentos mais
comuns são problemas neurológicos (provocados por derrame cerebral),
traumatológicos (ocasionados por acidentes de trânsito ou domésticos) e
ortopédicos (pacientes que possuem algum tipo de lesão na coluna). Além disso,
através da fisioterapia é feita a chamada drenagem linfática, técnica utilizada
para drenar o excesso de líquido no organismo de pacientes que fizeram a
retirada de mama ou de gânglios (massa de tecido biológico). Segundo a fisioterapeuta, o atendimento do
Hospital Frei Gabriel pode ser comparado aos de grandes centros, pois conta com
equipamentos de última geração e tem a participação de outras áreas médicas.
Profissionais da ortopedia, psiquiatria e neuropediatria auxiliam na recuperação
parcial ou total do paciente. “Através do trabalho em equipe temos conseguido
oferecer melhor qualidade de vida para quem procura este serviço”, observa. Gratuitas,
as sessões de fisioterapia do Frei Gabriel são solicitadas pelos próprios médicos
do hospital que após avaliarem seus pacientes, determinam a quantidade a ser
feita. Cada pessoa tem direito a 10 sessões, podendo o número ser aumentado após
nova avaliação. A partir do encaminhamento, o paciente – ou responsável – deve procurar
o setor de agendamento do HFG, de segunda a sexta, entre 6h e 18h. DEPOIMENTOS
- Depois que a filha Sirlaine Alves Ferreira, 35 anos, sofreu meningite e AVC
(acidente vascular cerebral), a aposentada Ana Alves Ferreira, 67 anos,
moradora no bairro Estudantil, a acompanha em sessões de fisioterapia nas
manhãs de terças e quintas. “Eu só tenho a agradecer e elogiar o atendimento
que minha filha tem tido. O tratamento é importante em todos os sentidos, ela
se sente bem melhor após fazer os exercícios”, afirma. Apesar de morar em
Fronteira, a professora Dulcimar de Souza Gonçalves Menezes, 50 anos, vai ao
hospital pelo menos duas vezes por semana com a irmã Lucimar de Souza
Gonçalves, 49 anos. “Ela sofreu paralisia cerebral aos seis meses de idade e
hoje está com problema de coluna. Desde que iniciou o tratamento, a qualidade
de vida dela melhorou muito. Somos gratos com a excelente assistência que
recebemos”, reconhece. Após sofrer
seqüelas na mão e pé esquerdos devido a um AVC, a aposentada Balsanulfa Maria
de Jesus, 63 anos, residente no bairro Princesa Isabel, afirma que sua vida
mudou de forma significativa desde que iniciou tratamento no setor
fisioterapia. “Eu cheguei travada, gritando de dor e a doutora Ana Cristina com
paciência e dedicação foi me ajudando a recuperar. Não conseguia mexer a mão e
nem mesmo andar. Hoje sou outra pessoa, minha autoestima foi recuperada”, comemora.
– Ascom
– Frei Gabriel
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