quarta-feira, 26 de junho de 2013

DROGAS INCINERADAS DERAM ORIGEM A MAIS DE 1,8 MIL PROCEDIMENTOS POLICIAIS

A segunda maior queima de drogas aconteceu na tarde desta quinta-feira (20.06), na fornalha da empresa Sperafico da Amazônia, em Cuiabá. A incineração de 225 quilos de entorpecentes, acumuladas no depósito da Delegacia Especializada de repressão a Entorpecentes (DRE) foi realizada pela Polícia Judiciária Civil, dentro da programação da XII Segunda Semana Estadual de Prevenção às Drogas. Em 15 de fevereiro deste ano, a DRE incinerou 262 quilos de entorpecentes, sendo mais de 208 quilos de cocaína pura apreendidos em uma fazenda região do Pantanal, no município de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul). Os tabletes estavam acondicionados em cinco sacos plásticos cobertos por lona preta, no meio do mato. A queima dos 225 quilos de entorpecentes, sendo 182 quilos de maconha e 43 quilos de cocaína, relativas a apreensões da Polícia Civil e Militar, ocorridas nos anos de 2011 e 2012, foi autorizada pelas 9ª e 13ª Varas Especializadas de Delitos de Tóxicos, da Capital. O entorpecente deu origem a 1,8 mil procedimentos policiais, entre inquéritos e termos circunstanciados de ocorrência (TCO). De acordo com a delegada titular da DRE, Alana Darlene Cardoso, a quantidade de drogas é a soma de pequenas quantidades apreendidas na venda em varejo ou com usuários simbolizando mais de 600 inquéritos policiais concluídos e o registro de mais de 1,2 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). “Algumas porções um pouco maiores foram apreendidas com fornecedores, mas a maior parte é de porções bem pequenas apreendidas com usuários”, afirmou. A delegada disse ainda que por se tratar de um procedimento muito complexo, é preciso que haja o acumulo de certa quantidade de droga para fazer a incineração. “Por se tratar de uma substancia tóxica, o ideal é que a droga fosse queimada assim que tivéssemos autorização da Justiça. Agradecemos a colaboração das empresas que ajudam a Polícia Civil na realização desse procedimento”, destacou Alana. A diretora metropolitana de Laboratório Forense da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Alessandra Paiva Puertas, explicou os procedimentos pelos quais a droga passa desde quando é apreendida até chegar o momento de ser incinerada. “Na semana em que a droga vai ser queimada, todo o material é conferido e lacrado. No momento da incineração, peritos estrategicamente acompanham o trabalho, fazendo novamente a conferencia dos lacres”, detalhou. O secretário adjunto de Justiça, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Nestor Fidellis, acompanhou a incineração da droga e destacou a importância da ação para sociedade em geral. “As drogas são a raiz de diversos crimes e pode ser inserida na vida de uma pessoa através de diferentes meios. A retirada dessas substâncias da sociedade caracteriza um momento ímpar de consolidação do trabalho da segurança pública”, disse. - Ascom

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