Terminou
sem acordo a reunião de quase cinco horas nessa terça-feira (18) entre os
deputados da CPI da Telefonia Móvel e representantes das operadoras Oi, TIM,
Claro e Vivo com o objetivo de formalizar um Termo de Ajustamento de Conduta
(TAC) no qual as empresas se comprometem em adotar diversas ações que representem
a melhoria dos serviços prestados aos usuários do Paraná. Como os
representantes das empresas dependiam da anuência de suas direções nacionais, o
presidente da CPI, deputado Paranhos, suspendeu a reunião às 19h15 e convocou
as operadoras para um novo encontro nessa quarta-feira (19), às 10h da manhã,
na sala das comissões da Assembleia. “Nessa quarta-feira a CPI terá um
desfecho. As empresas que assinarem o TAC estarão assumindo um compromisso de
melhorar os serviços e respeitar seus clientes. As que não assinarem serão
indiciadas no relatório final que será enviado ao Ministério Público”, explica
Paranhos. Na visão do relator da CPI, deputado Nereu Moura (PMDB), a comissão
fez um esforço para produzir efeitos práticos e positivos à população do
Paraná. “Com ou sem assinatura do TAC, os paranaenses podem ter a certeza de
que essa CPI não vai terminar em pizza. Se não houver boa vontade das
operadoras, vamos encontrar outros caminhos para alcançar o nosso objetivo que
é melhorar os serviços de telefonia celular”, adverte. No TAC proposto pela
CPI, as operadoras de telefonia se comprometem a apresentar um plano de
investimentos específico para o Paraná, a realizar um mutirão em todo o estado
para a resolução de problemas dos clientes – incluindo a retirada de nomes de
consumidores inseridos indevidamente nos serviços de proteção ao crédito - e
resolver num prazo de sessenta dias as reclamações recebidas e encaminhadas
pela CPI durante o processo de investigação, entre outras medidas com impacto
direto na melhoria dos serviços. - Ascom
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