quarta-feira, 26 de junho de 2013

FÉRIAS: DICAS PARA VIAJAR DE CARRO, ÔNIBUS, NAVIO E AVIÃO

Como tirar vantagem dos principais meios de transporte e fazer uma viagem tranquila

Brasília (DF) - As férias de julho estão chegando e há sempre muito o que organizar. Seja viagem de carro, de ônibus, navio ou de avião, não se deve deixar os preparos para última hora. Quando o passeio é com a família exige mais cuidados. O destino pode ser praia, cachoeira ou campo. A Sondagem do Consumidor - Intenção de Viagem, pesquisa mensal recém divulgada pelo Ministério do Turismo, mostra que a região mais procurada é a Nordeste (52,3%), seguida do Sudeste (25,8%) e do Sul (12,4%). Viagem de avião  - Para viagens de avião, chegue ao aeroporto com no mínimo uma hora de antecedência para voos nacionais e duas horas para voos internacionais. No balcão da companhia aérea você deverá fazer a sua identificação (check-in) para poder embarcar, apresentando um documento de identidade em bom estado de conservação, com foto de fácil identificação e fazer a entrega de suas bagagens. Procure levar uma bagagem de mão contendo itens importantes e de primeira necessidade como dinheiro, medicamentos e documentos, separados das demais malas que tenham peças de vestuário, por exemplo. No caso de extravio da bagagem, você terá condições de prosseguir viagem. Coloque etiquetas com seu nome, endereço e telefone nas bagagens para facilitar a sua devolução, em caso de eventuais extravios. Se houver crianças e adolescentes viajando sem um dos pais ou dos responsáveis, você deverá apresentar a documentação necessária para o embarque, junto ao Juizado da Infância e do Adolescente. Quanto aos preços das passagens, a dica é pesquisar os valores das companhias, as promoções e comprar o bilhete com antecedência. “Quando o turista se programa e compra o bilhete com antecedência, é possível viajar por um preço menor”, disse o diretor de Estudos e Pesquisas do MTur, José Francisco Lopes. Viagem de ônibus - O ideal é se informar com antecedência sobre os serviços da transportadora turística, como horários de partida e de chegada, número de paradas durante o percurso, segurança, roteiros, bem como serviços de atendimento ao cliente oferecidos pela empresa aos usuários. O bilhete de passagem e o tíquete da bagagem devem ser guardados com segurança. Eles são a garantia em caso de acidente pessoal, e em caso de extravio ou dano na bagagem, o passageiro tem direito à  indenização da empresa de ônibus.  As bagagens devem ter etiquetas com nome, telefone, endereço de origem e de destino, por dentro e por fora. Os documentos, valores e aparelhos de uso pessoal, como rádios e celulares, devem ser levados em bagagem de mão.  O viajante deve ser prático, levando apenas o necessário. O limite de bagagem por passageiro é de, no máximo, 300 decímetros cúbicos, o que equivale a 1 metro de largura ou 30 kg de peso. O transporte de itens de valor como presentes ou aparelhos eletrônicos, deve ser acompanhado das notas fiscais de compra. Antes de embarcar, deve ser exigida a identificação da bagagem pela transportadora e guardado o tíquete correspondente.  O passageiro de ônibus de ônibus está automaticamente coberto pelo Seguro Obrigatório Contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) e pelo Seguro de Responsabilidade Civil. No entanto, é aconselhável um seguro pessoal e de bagagem. As agências de turismo oferecem vários tipos de seguro disponíveis para cada caso. As crianças de até 6 anos podem viajar gratuitamente, desde que não ocupem poltrona e sejam respeitadas as leis relacionadas ao transporte de menores. No Brasil, crianças de até 12 anos só podem viajar sozinhas com autorização do Juizado de Menores. Maiores de 12 anos podem viajar sem acompanhantes, desde que estejam com seus documentos. Viagem de carro - Para uma viagem tranquila, agradável e segura, é proibido o consumo de bebida alcoólica e medicação que afete os sentidos. Um médico deve ser consultado sobre o uso de medicamentos antes de pegar a estrada. Os pneus, freios, direção, suspensão, parte elétrica inclusive, o nível de água e de óleo do motor devem ser verificados, assim como os cintos de segurança, item de uso obrigatório para todos os ocupantes do veículo. A Carteira Nacional de Habilitação e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo original ou cópia autenticada pelo DETRAN são documentos obrigatórios. O licenciamento do veículo e o seguro obrigatório não podem está vencidos. No caso de trailers ou carretas, são necessários os documentos correspondentes e, se for o caso, a carteira e o telefone da seguradora. Nas viagens para fora do país, é obrigatória a contratação do Seguro Internacional Contra Terceiros, conhecido como Carta Verde; uma apólice com validade restrita ao tempo da viagem e de cobertura no exterior. Antes de fazer viagens longas, é preciso descansar bastante e fazer refeições leves, evitando a sonolência. Se possível, é recomendado o revezamento da direção do veículo com outro motorista durante o trajeto e fazer paradas regulares, mesmo que não esteja cansado. dirigir por muitas horas deve ser evitado. o motorista tem que respeitar a sinalização e a legislação de trânsito. O bebê-conforto é o meio mais seguro para transportar bebês e deve ser utilizado desde o nascimento até a faixa entre 9 kg a 13 kg, dependendo do fabricante. O assento deve ser instalado no banco traseiro, com a criança voltada para o vidro traseiro para evitar o efeito chicote em caso de colisão ou freadas bruscas, o que pode causar lesões graves ao pescoço da criança. Crianças de 1 a 4 anos e peso entre 9 kg e 18 kg devem usar cadeirinhas próprias, instalado de frente para o movimento. As tiras devem ficar sempre acima dos ombros e ajustadas ao corpo da criança. A cadeira estará bem afixada se não se mover mais do que dois centímetros, do contrário, coloque um clipe ou trava de segurança. Crianças de 4 a 10 anos e de 18 kg a 36 kg devem utilizar o assento de elevação ou booster e presas com o cinto de três pontas. Nesta posição elas ficam mais altas e protegidas no ponto correto, sem correr riscos de acidentes e fraturas, já que o cinto não foi fabricado para o seu tamanho. Crianças com mais de 36 kg e 1,45m de altura podem utilizar normalmente o banco traseiro e o cinto de três pontos, desde que as medidas do menor respeitem alguns critérios anatômicos, como as costas inteiramente no encosto do banco e joelhos dobrados na beirada do assento, por exemplos.  Viagem de Navio - Todas as embarcações movidas a motor devem estar registradas nas Capitanias, Delegacias ou Agências da Marinha do Brasil bem como todas as agências de turismo e as transportadoras que oferecem serviços aquaviários devem estar cadastradas no CADASTUR. Ao contratar os serviços de transporte aquaviário, verifique se a embarcação atende às normas de segurança da Marinha do Brasil, como capacidade máxima de passageiros, equipamentos de pronto-socorro e kits salva-vidas. A tripulação da embarcação deve orientar os passageiros, antes da partida, sobre a correta utilização de boias, sinalizadores, coletes salva-vidas e outros itens de segurança usados em casos de emergência. O passageiro deve conferir se a embarcação está em boas condições de uso e, se possível, com a documentação regularizada. Em caso de ocorrência ou dúvida, as autoridades náuticas, como Capitania, Delegacia ou Agência do estado em que está inscrita, devem ser acionadas. Deve-se ficar atento à saúde e a vacinação em casos de viagem náutica ou cruzeiro marítimo. O Guia de Saúde - Viagens de Navio, do Centro Brasileiro de Medicina do Viajante - CBMEVI oferece informações valiosas sobre como prevenir diversos problemas de saúde até doenças graves que podem acometer os passageiros, além de orientação sobre medicamentos que devem ser levados, documentação necessária, bagagem, entre outros.  O Guia de Saúde - Viagens de Navio também informa sobre direitos e deveres do turista à  bordo, noções de convivência e outras dicas importantes para garantir a saúde dos passageiros e da tripulação do navio. Para completar, o guia traz informações sobre o transporte e o cuidado com menores. - Ascom

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