A asfixia ocasionada por uma parada cardíaca após um
golpe no pescoço foi o que provocou a morte do advogado Roberto Caldart no dia
24 de maio em Palhoça. A informação consta no laudo apresentado pelo diretor do
Instituto Geral de Perícias (IGP), Miguel Colzani, e o diretor do Instituto
Médico Legal (IML), perito médico legista Rodinei Cássio BrickiTenorio, na
manhã desta quarta-feira, 1º, em Florianópolis. O documento já foi encaminhado
para as autoridades policiais responsáveis pela investigação do caso. O perito
Rodinei explica que a conclusão do laudo é resultado da união de uma série de
exames médicos com as informações levantadas por policiais junto a testemunhas.
O laudo aponta, ainda, que o corpo não apresentava sinais de espancamentos, sem
registro de fraturas. A única lesão externa era uma escoriação no cotovelo
esquerdo. A vítima também apresentava as unhas escurecidas, o que é um
indicativo de asfixia. Os exames também comprovaram que não se trata de um caso
de infarto e que a vítima não havia consumido álcool, nem medicamentos ou
drogas. De acordo com o relato de testemunhas para investigadores, a vítima foi
atingida por um soco no pescoço, caindo desacordada, e, em seguida, alguém
teria jogado água sobre o corpo. As informações em conjunto aos exames da
equipe do IML permitem apontar que a morte não foi imediata após o golpe, tendo
demorado entre “segundos e poucos minutos”, informou o perito legista. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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