segunda-feira, 20 de junho de 2016

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM APRESENTA A EXPOSIÇÃO REVISTAS DE CINEMA

Revistas de Cinema é a exposição que o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, apresenta a partir do dia 23 de junho, com abertura às 19h, e visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. A mostra, que segue até o dia 28 de agosto, é uma parceria com o Curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e vai contar a história do cinema por meio de revistas brasileiras dedicadas à sétima arte. Serão expostos exemplares de publicações das primeiras décadas do século passado até meados dos anos 1970, com compilações anuais dos periódicos Scena Muda, Filmelândia, Cinelândia, e outras publicações que compõem o acervo do MIS/SC. Para montar a exposição, o Curso de Cinema da UFSC contou com a pesquisa e colaboração de jovens cineastas em formação, fazendo um convite ao diálogo entre diferentes gerações de artistas e público. Igualdade de gênero - A mostra apresenta revistas com linhas editorais que exploram histórias e personagens da ficção, com a vida pessoal de astros e estrelas do cinema. Aliadas à publicidade veiculada, as publicações ditam moda, constróem e disseminam imagens, mensagens, padrões e comportamentos dedicados, principalmente, ao público feminino, o que desperta o interesse para a discussão sobre gênero. As revistas, em sua maioria voltada às mulheres de classe média, apresentam detalhes sobre a vida dos atores e atrizes, as roupas, jóias e cosméticos que eles usam, mas, dificilmente, falam sobre as produtoras, roteiristas, diretoras e outras trabalhadoras do audiovisual, um reflexo de que as funções de comando não pertenciam às mulheres. No cinema as mulheres eram as atrizes, retratadas como musas – belas, sensuais e bem comportadas. Revistas de Cinema evidencia o quanto o cinema e as publicações, entre outros meios, ditaram e disseminaram valores, escolhas e comportamentos que contribuíram para determinar o papel da mulher na sociedade. A partir das décadas de 1960 e 1970 é perceptível uma pequena mudança de valores e comportamentos. Contudo, as trabalhadoras do audiovisual ainda protagonizam uma trajetória árdua de luta social pela igualdade de gênero. –Secom
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