terça-feira, 14 de junho de 2016

PARA APAS, ECONOMIA DÁ SINAIS DE RECUPERAÇÃO E CABE À NOVA EQUIPE ECONÔMICA APROVEITAR O MOMENTO

Entidade analisa a reação da economia e diz o que setor espera da nova equipe econômica.  O setor supermercadista está acompanhando com atenção as primeiras reações do mercado após a nomeação da nova equipe econômica. A queda de 0,3% no Produto Interno Bruto, divulgada pelo IBGE nesta-quinta-feira, ficou abaixo da esperada e, na avaliação da APAS - Associação Paulista de Supermercados, isso pode ser um sinal sutil de que a economia brasileira começa se recuperar.  De acordo com a APAS, as medidas econômicas planejadas até o momento e as próximas que virão devem contemplar uma análise ampla de seus impactos tanto nas contas públicas quanto na atividade econômica e, ao que tudo indica, os primeiros passos seguem nesse sentido. A entidade, que representa mais de 1300 supermercados no estado de São Paulo, destaca que a nova equipe econômica do governo tem demonstrado, até o momento, um cuidado importante ao analisar as medidas para que a recessão na economia brasileira não se aprofunde. Aliado a isto, o resgate da confiança neste momento parece ser o principal objetivo do ministro Henrique Meirelles e as medidas que estão por vir devem estar alinhadas a isso. O gerente de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano, acredita que a escolha da equipe econômica e as medidas adotadas por ela é o que delineará a capacidade de atuação que a política econômica do país terá no curto prazo e quais serão seus efeitos no médio prazo. "A equipe econômica é composta por um corpo técnico qualificado que busca atender aos anseios da população que vem demandando uma verdadeira auditoria nas contas públicas com a finalidade de ter uma maior eficiência com os gastos públicos", pontua o economista. As primeiras medidas adotadas pela pasta da Fazenda evidenciam o foco na retomada da confiança por meio de medidas que visam estimular a atividade econômica sem perder de vista um controle mais eficaz das contas públicas. O destaque neste sentido é o estabelecimento de um teto para o crescimento dos gastos públicos, o que garante, em um primeiro momento, uma estabilidade maior das despesas do governo. "Esta é uma medida simples e que sinaliza positivamente a preocupação do governo com o crescimento das despesas. O que não dá para aceitar é o crescimento desordenado do gasto, como foi verificado ao longo dos últimos anos", enfatiza Mariano. Para a APAS, o mais importante neste momento é uma indicação do caminho a ser seguido, do que propriamente alguma tomada decisão mais complexa. A Associação acredita ser necessário um aprofundamento nos temas mais preocupantes para que as medidas a serem tomadas surtam, de fato, algum efeito prático na economia. Sobre a APAS - A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.340 associados, que somam mais de 3.036 lojas. –Secom

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