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Delegacia da Polícia Judiciária Civil apura a compra irregular de medicamentos
pela prefeitura do município de Juruena (880 km a Noroeste). Um carregamento de
medicamentos sem nota fiscal foi apreendido, no último sábado (11.05), nas
investigações conduzidas pelo delegado Mário Roberto de Souza Santiago Júnior.
A carga está avaliada em R$ 40 mil. A investigação iniciou após denúncias de
irregularidades no processo de compra dos medicamentos, feitos sem
licitação. Os remédios foram comprados
de uma empresa com sede em Goiânia (GO). A administração municipal alega que adquiriu
os produtos sem licitação, pois seria uma situação emergencial. A Polícia Civil
indiciou três funcionários da prefeitura, responsáveis pela aquisição
irregular. Foram indiciados a secretária de Administração e Finanças, Maria
Siqueira Benevides, o responsável pelo setor de compras, Richard Kolher de
Oliveira, Robson Vieira Pancieri, do setor de licitações. Eles vão responder
por crimes previstos na lei de licitações e contra ordem tributária.
“Entretanto, no decorrer das investigações, é possível que se encontre outros
crimes”, disse o delegado Mário Roberto. “Os funcionários confirmaram,
informalmente, que não havia nota fiscal. Depois a prefeitura apresentou nota
fiscal com data posterior a compra e apreensão”, disse o completou o delegado. Entre
os medicamentos apreendidos há remédios controlados, antibióticos, analgésicos,
anti-inflamatórios, espéculos, materiais descartáveis, entre outros. Os
remédios foram retirados em Goiânia por um funcionário da Prefeitura de
Juruena. De acordo com o delegado Mário Roberto, várias pessoas já foram
ouvidas e será enviada carta precatória à Polícia Civil de Goiânia, para colher
depoimento do representante da empresa, responsável pela venda da mercadoria. A
Polícia Civil informou que aguarda autorização da Justiça para liberar os
medicamentos à Prefeitura. Porém, as investigações continuam para apurar a
compra dos remédios. - Secom
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