A
Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil de
Mato Grosso, indiciou 35 pessoas investigadas na operação “Implosão”,
deflagrada na quinta-feira (25.04) passada em seis estados, para desarticular
uma organização criminosa envolvida em pelo menos 25 ataques a caixas
eletrônicos nos Estados de Mato Grosso,
Rondônia e Mato Grosso de Sul. Os suspeitos vão responder pelos crimes de bando
ou quadrilha, roubos qualificados e porte de artefatos explosivo. O inquérito
da operação, que cumpriu 25 mandados de prisão ( 20 temporárias e cinco
preventivas), foi encaminhado na tarde de quinta-feira (02.05), a Vara de Crime
Organizado, do Fórum da Capital, com pedido de prisão preventiva de 21 acusados
de atuarem na explosão de 23 pontos com caixas eletrônicos instalados nas
cidades de Cacoal (RO), Rolim de Moura (RO), Pimenta Bueno (RO), Alvorada do
Oeste (RO), Nova Brasilândia, Campo Grande (MS), Cuiabá, Várzea Grande, Denise,
Nobres, Colíder, Nova Olímpia, Dom Aquino, Campo Verde, Pedra Preta, São José
dos Quatro Marcos, Comodoro, Barra do Bugres e ainda investigados em ataques a
caixas dos municípios de Colíder, Campo Novo do Parecis, Rondonópolis, Dom
Aquino, Pedra Preta, Lucas do Rio Verde e Nova Monte Verde. De acordo com
relatório do delegado Gianmarco Paccola Capoani, responsável pelas
investigações, “vê-se claramente e com riqueza de detalhes a existência de uma
verdadeira quadrilha voltada à prática de crimes de roubos qualificados e com
atuação interestadual”. O delegado destacou ainda que os integrantes da facção
criminosa cometeram os crimes com utilização de armas de fogo de uso restrito,
explosivos e veículos roubados. “São, portanto, indivíduos de alta periculosidade”,
afirma Paccola. Para operação a Justiça decretou 31 ordens de prisão, sendo 6
preventivas e 25 temporárias. Dos mandados 12 mandados foram expedido para
cumprimento nas cidades de Cuiabá e
Várzea Grande, dois no Estado de Rondônia e 17 contra pessoas que já estavam
presas em unidades prisionais de Mato Grosso (11), Mato Grosso do Sul (1),
Amapá (1), Rondônia (2), Pará (1) e São Paulo (1). Ao todo, 25 mandados foram
cumpridos na operação. Em Mato Grosso, a Polícia Civil prendeu seis suspeitos
de integrarem quadrilhas de explosões de caixas eletrônicos e deu cumprimento
aos mandados de prisão de 11 detentos recolhidos na Penitenciária Central do
Estado (6), Centro de Ressocialização de Cuiabá (2), na Cadeia de São Antonio
de Leverger (1) e dois no presídio Ferrugem em Sinop. Os presidiários da
Capital foram todos interrogados pela Gerência de Combate ao Crime Organizado. Dos
seis presos em Cuiabá, 1 foi solto após prestar depoimento e dois serão
liberados após cumprirem o período de 5 dias da prisão, que vence nesta
sexta-feira (03.05). A respeito do suposto pedido de prisão de um suspeito
morto, o relatório do delegado Gianmarco deixa claro que não houve a
representação pela prisão de Geovane Santos da Silva, o “Juju”, justamente por
haver informações de que este foi morto em confronto policial. Em dois anos, as
investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) identificaram
cerca de 50 pessoas envolvidas em ataques a terminais de autoatendimento
ocorridos no Estado de Mato Grosso. “Eram pessoas que atuavam não só aqui em Mato
Grosso como nos estados vizinhos e traziam preocupações para todas as unidades
de combate a esse tipo de crime”, disse o delegado chefe do GCCO, Flávio
Henrique Stringueta. Tiveram pedido de
prisão preventiva representados: Acetildes Martins Ribeiro (Neguinho) – não
localizado; Eduardo Gonçalo dos Santos (Gonçalo); Gimerson Rodrigues Elias
(Elias); Israel Ferreira Almeida (Nene); Jean Carlos Moreno Ferreira (Pânico);
Jefferson Michael Mendes Sobrinho (Gê); Jefferson Da Silva Moraes (Porcão);
Joliam Januário dos Santos (Maninho) – não localizado; Jonas Souza Gonçalves
Junior (Junior ou Juninho Batman); Julyender Batista Borges; Mailson Garbercht;
Marcelo Grilo Cardoso; Maykon Jonatas Amaral Costa (Zé Pequeno); Paulo Donizeti Cardinalli (Véio); Rodrigo
Claudio de Souza (Linguiça); Ronielson Carlos Gonçalves (Roni Capeta); Thelluan
Martin Borges (Luan, Magrinho Ou Neguinho); Vander Ferreira (Neguinho do
Cangaço); Wellington de Matos Couto (Wellington Burga); Wenderson Do Espírito
Santo Cunha (Windi Ou Winde), Zaqueu Moraes Neves (Izaque). - Secom
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