Operações
simultâneas realizadas pelas delegacias da Polícia Judiciária Civil, nesta
quinta-feira (09.05), levaram a prisão 342 pessoas no Estado de Mato Grosso. A
força-tarefa integra a operação nacional denominada “PC 27”, deflagrada em
todas as vinte e sete unidades da federação, para retirar de circulação
criminosos, entorpecentes, armas de fogo
e reprimir crimes, especialmente, os homicídios e delitos contra o patrimônio. Com
foco no combate à criminalidade em geral, a Polícia Civil em Mato Grosso cumpriu
229 ordens judiciais (134 mandados de prisão e 95 buscas e apreensão), e
prendeu 208 pessoas em flagrantes, totalizando 320 presos nas 12 Delegacias
Regionais do interior e região metropolitana. Na operação, a Polícia Civil
também apreendeu 37 armas de fogo, 657 munições de diversos calibres, 42
veículos, e R$ 5.760, além de drogas e outros produtos como DVD’s piratas e
eletroeletrônicos. O delegado geral, Anderson Aparecido dos Anjos, disse que em
Mato Grosso a operação mobilizou policiais das 166 delegacias da Polícia
Judiciária Civil, instaladas no Estado, com foco na repressão a crimes de
diversas naturezas, em todas as regiões mato-grossenses. De acordo com Garcia,
a operação integrada estava no calendário de planejamento operacional, em decorrência
das festividades alusivas aos 205 anos da Polícia Civil no Brasil. “A operação
no contexto nacional foi decidida pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia,
no mês de abril, para realização em todos os estados do país, exaltando a
instituição Polícia Civil, dentro da sua missão constitucional de combate a
criminalidade”, afirmou o delegado geral. Em Cuiabá, a Delegacia Especializada
de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) cumpriu oito mandados, sendo quatro de
prisão e quatro de busca e apreensão. Três pessoas presas são apontadas como
autoras do homicídio do travesti Daniel Queiroz da Silva, conhecido como
“Fernanda”, no dia 21 de novembro do ano passado, no bairro Renascer, na
Capital. Os presos Adson Borges da Silva, Marlon Cesar da Silva Agostino
conhecido como “Jaqueline” e Kenedy de Arruda Zanatto, de acordo com as
investigações, praticaram o assassinato após a vítima ter ameaçado o travesti
“Jaqueline” de morte, por causa de uma dívida. O travesti “Fernanda” foi
assassinado a pauladas e facadas.
Posteriormente o corpo foi colocado em um sofá e ateado fogo,
“demonstrando requinte de crueldade dos assassinos”, disse o delegado Silas
Tadeu Caldeira. Ainda na Capital, a Delegacia do Coxipó prendeu quinze pessoas
- sete em cumprimento de mandado de prisão pelos crimes de roubo, furto e
tráfico de entorpecentes; oito em flagrante – seis por embriaguez ao volante,
um por crime ambiental e outro por posse irregular de munições. O trabalho da
unidade policial começou na noite de quarta-feira (08.05), com barreira
policial, realizada pela Divisão de
Trânsito, Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos
Automotores (DERRFVA), e Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. Durante a
blitz, mais de 120 veículos foram abordados na MT 251, saída para o município
de Chapada dos Guimarães e Distrito de Nossa Senhora da Guia. A fiscalização
iniciou às 20 horas e finalizou a zero hora. Na operação, dez condutores de
veículos foram conduzidos ao Plantão do Planalto, cinco deles autuados em
flagrante por embriaguez ao volante e outros cinco administrativamente por ter
consumido álcool, mas com teor inferior ao que determina a legislação para
autuação, além do recolhimento de 5 carteiras de habilitação, 15 documentos de
registro de veículos e 50 autuações
administrativas diversas. Em Aripuanã (1.002 km a Noroeste), 4 mandados de
prisão preventiva foram cumpridos contra Anderson Soares Barros, 2, Rodrigo
França Nogueira, 24, Thiago França Nogueira, 19, e Adão de Oliveira, 31. Os
três primeiros acusados respondem por tentativa de homicídio e quarto, Adão,
por estupro de vulnerável. No mês de janeiro deste ano, dois grupos rivais de
Aripuanã tiveram um conflito armado, resultando no esfaqueamento de Marciano
Gomes, membro de uma das gangues. Por vingança, Marciano ordenou que sua
“gangue” matasse Darlan Muhn, cuja execução ocorreu logo depois. Todos os
envolvidos estavam foragidos, mas após as investigações do caso, o delegado
Albertino Félix de Brito Júnior representou pela prisão preventiva dos
acusados. Nesta quinta-feira (08.05), a Polícia Judiciária Civil cumpriu os
mandados em desfavor de Anderson, Rodrigo e Thiago, amigos de Darlan. Em
declarações, os três deixaram claro o ódio para com o outro grupo e confessaram
a tentativa de homicídio contra Marciano. Os demais ainda não foram
localizados. Operação empregou 572 policiais civis das unidades envolvidas na
ação. - Secom
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