A Copel investiu R$ 1,85 bilhão no primeiro semestre
deste ano, conforme o balanço da empresa divulgado na noite desta quinta-feira
(11). Um dos principais investimentos foi em distribuição de energia elétrica
no Paraná, que recebeu aplicação de R$ 343 milhões para melhoria e expansão da
rede. “Planejamos um investimento recorde neste ano, garantindo um fornecimento
de energia cada vez melhor para os paranaenses e o crescimento da empresa”,
disse o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna. Na distribuição, um destaque
é o programa Mais Clic Rural, com investimentos na modernização da rede em
áreas rurais, beneficiando diretamente 70 mil produtores e mais de 2 milhões de
pessoas. Neste primeiro semestre, a Copel
ainda reduziu a tarifa de energia residencial em 14,3% e recebeu o prêmio de
melhor do País da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. GERAÇÃO - Na área de geração e transmissão, a Copel
também fez investimentos importantes, como a construção da Usina Baixo Iguaçu,
a modernização da Usina Termelétrica de Figueira e a construção das linhas de
transmissão Curitiba Norte/Bateias, Foz do Chopim/Realeza, Londrina/Assis e
Curitiba Leste/Blumenau. TELECOM -
A Copel Telecom, que está ampliando a sua rede de fibra ótica no Estado,
investiu R$ 63 milhões no semestre. Além de atender todos os municípios do
Paraná com internet corporativa, a Copel Telecom lançou planos residenciais
neste ano em Palmeira, Lapa, Jandaia do Sul, Araucária, Itaipulândia, Santa
Terezinha do Itaipu, Pato Branco, Apucarana, Campo Mourão, Umuarama, Francisco
Beltrão e Toledo. RECEITA -
A receita operacional líquida da Copel foi de R$ 6,76 bilhões no semestre. O
lucro líquido foi de R$ 1,13 bilhão, 46% maior que no primeiro semestre do ano
passado. O crescimento no lucro foi reflexo, principalmente, da nova mensuração
dos ativos de transmissão. Em abril, o Ministério de Minas e Energia, por meio
da Portaria 120/2016, determinou que os valores homologados pela Aneel,
referentes aos ativos de transmissão não depreciados existentes em 31 de maio
de 2000 fossem incorporados à Base de Remuneração Regulatória e que seu custo
de capital fosse adicionado à receita adicional permitida. A Portaria também
determinou que o custo de capital será composto por parcelas de remuneração e depreciação,
somados aos devidos tributos e reconhecidos a partir do processo tarifário de
2017, sendo reajustado e revisto conforme as regras dos contratos. Com
base nas informações disponíveis na Portaria e no Procedimento de Regulação
Tarifária, a Companhia remensurou a estimativa do fluxo de caixa para estes
ativos no montante de R$ 1,35 bilhão, atualizado em 30 de junho de 2016, com
efeito de R$ 977,8 milhões na receita operacional e R$ 645,3 milhões no lucro
líquido. – Secom
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