O secretário da Agricultura e Abastecimento,
Norberto Ortigara, lançou nesta sexta-feira (4) o programa Renda Agricultor
Familiar, em Antônio Olinto, na região Sul do Estado, município que concentra a
maior população rural do Paraná. Serão investidos R$ 14,7 milhões até 2019 com
uma meta de beneficiar 5.600 famílias, em 156 municípios. Cada família selecionada vai receber
um benefício no valor de R$ 2 mil ou R$ 3 mil, dependendo da renda familiar.
Edwig Pauluk, uma das beneficiárias do projeto, mora em Antônio Olinto com a
família do marido e espera ampliar a criação de galinha caipira e produção de
ovos com o benefício “Estou animada com a possibilidade de construir
instalações melhores, com bebedouros e telas, para aumentar o número de aves”,
contou ela. Katiane Terezinha
Cavazini e Jairo Jose Paulista pretendem aumentar sua horta, cultivar milho e
comprar duas matrizes e um reprodutor para melhorar a criação de suínos. “Vamos
poder ampliar as instalações que temos hoje e vender o excedente de nossa
produção”, diz Jairo. O projeto
Renda Agricultor Familiar é coordenado pela Secretaria de Agricultura e
Abastecimento, Secretaria da Família e Desenvolvimento Social e Instituto
Emater, envolvendo outras secretarias e prefeituras. “Mais do que dinheiro, este projeto é
uma grande oportunidade para levar conhecimento, apoio técnico e orientações
para ajudar estas famílias a melhorarem as condições de vida”, destacou
Ortigara. Ele destacou todo o esforço
do Governo do Paraná, que já construiu mais de 13 mil casas em áreas rurais, e
anunciou que no próximo ano vai intensificar ações para combater a desigualdade
social no Estado. Ortigara
anunciou ainda que com recursos do Fundo de Combate à Pobreza serão investidos
R$ 400 milhões/ano a partir de dezembro para sustentar programas de ação
social, regularização fundiária, habitação popular e políticas de segurança
alimentar. “Dar comida a quem come pouco e come mal e levar mais dignidade e
conforto às famílias no meio rural, este é nosso desafio”, completa Ortigara. BENEFICIÁRIOS - Para participar do
projeto Renda Agricultor Familiar, é necessário ser participante do Programa
Família Paranaense, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo
federal e encontrar-se em situação de vulnerabilidade social, com renda abaixo
de R$ 170,00 per capita ou um salário mínimo mensal. Cada família selecionada vai receber
um benefício no valor de R$ 2 mil ou R$ 3 mil, dependendo da renda familiar. O recurso
deve ser investido em um projeto pré-definido pela família e pelos técnicos da
Emater. As famílias serão acompanhadas e orientadas pelos extensionistas, que
também avaliarão os resultados, explica Miriam Fuckner, do Emater. AÇÕES PREVISTAS - O projeto prevê
ações de saneamento básico, com melhoria na qualidade de água consumidas pelas
famílias; produção de alimentos para consumo em casa e venda do excedente e
apoio a processos produtivos. Miriam
Fuckner, extensionista do Emater explicou que os processos produtivos não são
apenas projetos agrícolas, mas qualquer outra atividade que possa gerar renda.
“Pode ser a compra de uma máquina de costura, por exemplo, ou equipamentos para
panificação, artesanato, salão de beleza, enfim qualquer ação que valorize a
criatividade desta população que vive na zona rural.” Também participaram do lançamento
famílias de agricultores em situação de vulnerabilidade social dos municípios
de General Carneiro, Paula Freitas e Porto Vitória, região de União da Vitória,
Sul do Estado. PRIMEIROS
RESULTADOS - Os primeiros resultados do Renda Agricultor Familiar já começam a
ser colhidos no município de São João do Triunfo, na região de Ponta Grossa,
onde 28 famílias foram atendidas na primeira etapa do projeto no final de 2015. Foi um projeto-piloto que incentivou a
implantação de hortas, plantio de erva-mate, milho, pomar e a criação de
galinhas e suínos. “As famílias não tinham sequer banheiros em casa e viviam
com dificuldade para captar uma água de qualidade para beber. O que parece
pouco para muita gente é um ganho enorme para estas famílias”, explicou Arnaldo
Panzarini, do Emater. Agora mais 22 famílias serão incluídas no projeto. Panzarini destacou ainda que com a
melhora da qualidade da água, os reflexos na saúde das famílias de ampliam
também no entorno da comunidade beneficiando todo o ecossistema. É possível
ainda a redução de gastos no tratamento de doenças veiculadas pelo consumo de
água não potável e pela contaminação do solo e dos mananciais hídricos. – Secom
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