Dois homens com mandados de prisão por ataques a
caixas eletrônicos nos estados do Mato Grosso do Sul e no Espírito Santo foram
presos pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia
Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva),
da Polícia Judiciária Civil, na tarde de segunda-feira (17.07), em Cuiabá. O
suspeito Luis Henrique Nascimento Silva, 29 anos, estava com dois mandados de
prisão preventiva, decretados pelo Espírito Santo. Um dos roubos foi cometido
no dia 31 de dezembro de 2015, em um shopping, na região do Triângulo das
Bermudas, na Praia do Canto, em Vitória, na companhia de outras pessoas. Do
caixa eletrônico do Banco do Brasil arrombado foram levados R$ 80 mil. O
suspeito foi identificado em oito explosões a caixas eletrônicos no Espírito
Santo. Já Julio César Santa Rita Ribeiro, 30 anos, foi preso por mandado de
prisão expedido por Mato Grosso do Sul. Ele é velho conhecido do GCCO, desde o
ano de 2010, tendo sido preso em flagrante nessa ocasião, na companhia de mais
quatro comparsas, dentro do Instituto Cuiabano de Educação (ICE), no Jardim
Europa, ao lado do caixa eletrônico do Banco do Brasil. O delegado do GCCO,
Diogo Santana, disse que os dois foram localizados em uma casa no bairro Santa
Teresinha, em Cuiabá, com documentos de identidades falsos. Por conta disso
foram também autuados em flagrante por uso de documentos falso. Em 2016, o GCCO
registrou 22 ataques a caixas eletrônicos, sendo a maioria na forma tentada,
sem lucro as quadrilhas que estão agindo na modalidade de criminosa.
“Observamos que muitos do ataques foram tentados. Nossa preocupação é quando
auferem lucro e investem na compra de armamentos”, ressalta o delegado. Um dos
pontos para queda dos arrombamentos de caixas eletrônicos, que vem ocorrendo
nos últimos anos, se deve ao monitoramento constante do GCCO referente aos
grupos e a desarticulação das quadrilhas, com a prisão de muitos dos membros.
Outro fator é a diminuição dos caixas em estabelecimentos e locais públicos.
Por último, está a descapitalização das quadrilhas para o cometimento dos
crimes. “Há toda uma logística para os crimes. Eles gastam dinheiro com aluguel
de casa, carro e compra de material explosivo”, finaliza do delegado. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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