Entenda como a meteorologia influencia nos
cosméticos e rituais de beleza. O ser humano, desde os tempos do Antigo Egito,
busca proteger-se de condições climáticas extremas, tanto para sua
sobrevivência, quanto em relação a sua aparência. A vaidade e os cuidados com o
corpo já faziam parte do povo egípcio e romano. Assim, a maquiagem e rituais de
beleza, muitas vezes, tinham papel mais que estético: de proteção contra as
intempéries do tempo. A mais antiga das maquiagens era usada pelos egípcios,
conhecida como kohl. Ela consistia em fragmentos de uma mistura do mineral
malaquita com carvão e cinzas, que servia para realçar os olhos e diminuir a
incidência do reflexo do sol. Além disso, os olhos maquiados eram muito
valorizados, pois, dessa forma, não se olhava direto para o deus sol. O rímel,
como é conhecido hoje, era outra mistura usada, feita de óleos e passada nos
cílios, para evitar a entrada de areia nos olhos. Os cremes e óleos hidratantes
de corpo também tinham sua vez! Em uma pele muito ressecada pelo sol, podiam
surgir ferimentos e, assim, infecções, além da perda de água e consequente
desidratação. No antigo Egito, até mesmo os trabalhadores mais humildes
utilizavam óleos corporais, feitos a partir da gordura de patos e gansos, e
mel, para evitar a perda de água através da pele e surgimento de possíveis
feridas durantes às jornadas de trabalho. Juliana Hermsdorff, especialista
da Squitter, esclarece que as substâncias usadas para este propósito são
denominadas umectantes ou emolientes (amaciantes), e seu principal objetivo na
pele é reter a água na pele, ou seja, manter a pele hidratada. Na Roma Antiga,
as mulheres misturavam ingredientes como papa de cevada, chifre de veado moído,
mel e salitre para produzir pastas à base de gordura, que eram aplicadas na
boca, como um batom primitivo, para também proteger os lábios do ressecamento.
E no século XXI, nada mudou! Podemos encontrar diversos cremes e batons
umectantes nas prateleiras de lojas. Quanto aos cabelos, eles até hoje têm seu
papel em relação ao clima. “Em lugares mais frios, existe uma tendência
evolutiva dos cabelos serem mais lisos, pois evitam a perda de calor. Já em
países mais quentes e que a circulação de ar deve ser maior, o cabelo tende a
ser ondulado/cacheado para criar espaços com ar entre o ambiente, e o couro
cabeludo. Essas brechas permitem o movimento do ar e a troca de calor de
maneira mais eficiente. Assim, aqui no Brasil deixar o cabelo natural e os
cachos soltos, deixando de fazer uma chapinha ou alisamento, pode ajudar na sensação
de calor, além de ser mais prático em dias de chuva!”, finaliza Juliana.
Squitter Soluções em Monitoramento Ambiental - Squitter Soluções em
Monitoramento Ambiental é uma empresa 100% brasileira especializada em
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Hidrológico; e em previsão e monitoramento do tempo com foco na previsão de
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