terça-feira, 4 de junho de 2013

NOVA LINHA DE PLÁSTICO VERDE DA BRASKEM AMPLIA MERCADO DE BIOPLÁSTICOS NO PAÍS, DIZ ÚNICA

O Brasil é um dos principais responsáveis pelo crescimento dos bioplásticos, especialmente por ser um dos maiores fornecedores mundiais de etanol para a produção de polietileno e PET verdes. A Braskem, por exemplo, é uma das fabricantes que desenvolve tecnologias para esse setor constantemente, contribuindo para colocar o País em destaque no que se refere ao tema. A empresa acaba de lançar uma nova linha de polietileno verde de baixa densidade (PEBD), segundo o consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc. Após investimentos para a interligação de fábricas e aquisição de equipamentos, o PEBD, utilizado geralmente em embalagens e filmes plásticos, será produzido a partir de matérias-primas renováveis. Inicialmente, está prevista a produção anual de cerca de 30 mil toneladas da nova resina. O produto, que estará disponível para o mercado a partir de janeiro de 2014, se destaca por ser uma resina termoplástica produzida a partir do etanol à base de cana-de-açúcar. Suas propriedades são idênticas às do polietileno tradicional e, por ser originário de matéria-prima de fontes renováveis, contribui para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEEs) ao capturar gás carbônico da atmosfera durante o processo de crescimento da cana. O vice-presidente da unidade de Poliolefinas e Renováveis da Braskem, Luciano Guidolin, explicou que a empresa monitora constantemente o mercado e busca soluções para seus clientes. “Nós entendemos que o PEBD suprirá uma necessidade latente por materiais de origem renovável, ao permitir outras aplicações além das já disponíveis com o portfólio atual do Plástico Verde. Com esta capacidade de produção, estaremos prontos para atender parte da demanda mundial pela resina," afirmou. Tendência dos bioplásticos - O relatório “Global Bioplastics Market 2010–2014”, da empresa Technavio, já mostrava a tendência dos bioplásticos, apontando um crescimento de 32% para o período mencionado. O conteúdo do relatório foi atualizado para cobrir o período 2011-2015, aumentando a projeção para 33,9%. De acordo com a publicação, que abrange o panorama e expectativas de crescimento de mercado nos próximos anos de diversos países do mundo, um dos fatores que contribui para o crescimento desse mercado é a necessidade de redução de gases do efeito estufa, o que os plásticos derivados de etanol permitem fazer. Única - Ascom

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