quinta-feira, 6 de junho de 2013

ERROS GROSSEIROS SÃO ENCONTRADOS EM 9 APOSTILAS ANALISADAS PELA GECAT

A Polícia Judiciária Civil recebeu mais seis apostilas do programa “Qualifica Mato Grosso”, para serem analisadas nas investigações que apuram fraude no material usado para cursos em diversas áreas de formação de profissionais. Assim como as as quatro apostilas já recebidas, o material apresenta erros grosseiros que não poderiam estar sendo usado em curso de qualificação e aprimoramento de conhecimentos. No total foram confeccionadas 17 apostilas pelo Instituto Concluir para atender alunos dos cursos de: atendente e farmácia e drogarias; manicure e pedicure profissional, auxiliar administrativo; operador de caixas; pinturas em tecidos; atendente comercial; bartender; atendente de hotelaria e turismo; e garçom. De acordo com policiais técnicos da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia, unidade da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, o material apresenta erros gravíssimos no conteúdo pedagógico. Das 10 apostilas em análise, em 9 os policiais encontraram erros de informação, paginação, conceituação e todas estão fora das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cujo conteúdo teria sido extraído de fontes abertas na internet, sem ao menos citar a fonte do material, o que configura crime contra os direitos autorais. Um dos erros mais graves foi encontrado na apostila do curso de Hotelaria e Turismo, que contém trechos ofensivos, que denigrem a história de cidades mato-grossenses. De acordo com o delegado Anderson Veiga, coordenador de Inteligência Tecnológica da Diretoria de Inteligência, o conteúdo foi copiado inadvertidamente. “No curso das investigações, com depoimentos de pessoas e provas técnicas colhidas encontramos um arquivo com conteúdo impróprio, não alterado datado de dezembro do ano passado. Enquanto esse material foi levado à gráfica em janeiro deste ano. Então está completamente afastado a hipótese de sabotagem. Realmente está confirmada a negligência”, destacou o delegado. O delegado ressaltou ainda que todo o material, além de ser produto de crime “está desinformando o público alvo”. - Ascom

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