Profissionais serão
capacitados como coordenadores pedagógicos e tutores em dois cursos destinados
a 2,4 mil participantes do meio rural.Começa nesta terça-feira (12/04) a formação das
equipes pedagógicas do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar
(PEAAF), em Brasília. Serão três dias seguidos de curso presencial, com foco no
agroextrativismo como fator de transformação social. Estão na capital 56
tutores, selecionados por meio de chamada pública, que irão desenvolver o curso
em formato semi-presencial para 2,4 mil alunos, a partir do dia 25 de abril. A
diretora de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Renata Maranhão,
destacou na abertura do curso que “as pessoas que vivem no campo devem ser
empoderadas, para que possam trabalhar com a transição agroecológica e produzir
de forma diferente, com segurança e qualidade alimentar, diminuindo o êxodo
rural”. Para ela, entre os objetivos do PEAAF está a regularização ambiental e
a transição agroecológica. FORMAÇÃO - “O intuito da
formação é compreender a concepção de educação ambiental desenvolvida no âmbito
do PEAAF e construir estratégias pedagógicas a serem adotadas nos dois cursos
que começam no dia 25 de abril”, explica o coordenador do PEAAF no MMA, Alex
Bernal. Os profissionais serão capacitados para atuar como coordenadores
pedagógicos e tutores dos dois cursos. Nesta terça-feira, o professor da
Universidade de Brasília Philippe Layrargues fez uma palestra sobre educação
ambiental, seguida de debate com os participantes. “Proteger a natureza é
proteger a vida, a biodiversidade, mas também a existência dos povos e
comunidades”, disse. “O desafio é ser um educador que não seja apenas difusor
ou enunciador, mas provocador de debates, reflexões para um novo cenário”. A
participante Silvia Santos, da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), afirmou
que o curso tem carga horária suficiente para promover uma boa reflexão, propiciar
o intercâmbio e nivelar informações entre os representantes de todos os
estados. “A iniciativa parte de uma necessidade real: discutir a questão
ambiental em nível local, trazendo esse debate mais para a nossa realidade”. AGENTES
POPULARES - O primeiro curso chama-se “Formação de agentes populares
de Educação Ambiental na Agricultura Familiar” e tem carga horária de 180
horas. O objetivo é capacitar agentes populares para identificar e refletir
criticamente as questões socioambientais em seu território. O segundo
curso é “Apoio à implementação do Programa de Educação Ambiental e
Agricultura Familiar nos Territórios”, com 120 horas, e tem o intuito de
capacitar agentes públicos e representantes de organizações da sociedade
civil para o desenvolvimento de políticas públicas, programas e projetos de
educação ambiental no contexto da agricultura familiar. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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