Gestores investem em ações sociais e com isto,
integram os colaboradores e conquistam a comunidade. Fortalecer a imagem da
empresa e disseminar os valores do negócio. Estes são os objetivos de gestores
que adotam em seus calendários ações sociais, como a arrecadação de alimentos e
promoção de eventos em comunidades carentes. O empresário Iron Santana assegura
que este tipo de trabalho não está atrelado ao financeiro do empreendimento.
“As ferramentas essenciais são tempo, mão de obra e inteligência”. Santana é
proprietário da Evermax, distribuidora de produtos automotivos, e já integrou
no planejamento anual mais de cinco eventos ligados à comunidade. Alguns deles
feitos em parceira com o poder público e outras entidades como é o caso das
palestras sobre o câncer de mama e de próstata. Ambas são realizadas no mesmo
momento das campanhas nacionais, batizada de Outubro Rosa e Novembro Azul. Ele
ainda convida do Hemocentro para fazer um dia de coleta de sangue nas
instalações da empresa. Na última visita, realizada no ano passado, foram 26
doadores, dos quais 16 eram funcionários e os demais, clientes e vizinhos.
Outra ação importante acontece vinculada o McDia Feliz. No dia da campanha, que
busca arrecadar dinheiro para o Hospital do Câncer, a empresa transporta e paga
o lanche para 100 crianças de bairros pobres da capital. “Muitas delas nunca
tiveram a oportunidade de entrar em uma loja da franquia”. Santana conta que no
começo, percebia que as crianças não comiam todo o sanduíche porque reservavam
parte para levar para o irmão que ficou em casa ou para a mãe. “Fiquei muito
emocionado com a situação e este ano, elas vão ganhar dois vales, um para comer
na hora e outro para levar para casa”. A logística da ação é complicada e 15
colaboradores participam. O número corresponde a 40% do corpo técnico da
Evermax. A participação é voluntária e em alguns casos, aberta às famílias.
Além deste trabalho, ainda existe uma atividade de captação e distribuição de
alimentos não perecíveis. Na opinião de Iron, as ações integram a empresa à
sociedade. “Quando o negócio cuida da comunidade, a comunidade cuida da
empresa”. Ele lembra ainda que o valor empresarial precisa transcender o
dinheiro. Na avaliação dele, o financeiro precisa estar equilibrado para
garantir a sustentabilidade, mas não pode ser a único objetivo. “Queremos que
as pessoas evoluam como indivíduo, não só como profissional”. O Desenvolvimento
Social é uma das Dimensões da Sustentabilidade nos Pequenos Negócios, temática
que vem sendo difundida pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), através
de infográficos e vídeos distribuídos gratuitamente aos empresários no portal www.sustentabilidade.sebrae.com.br. O tema integra o leque de abrangência do CSS, uma vez
que os pequenos negócios possuem vínculos fortes com a comunidade em que atuam
e têm grandes possibilidades de serem agentes de mudança. INCLUSÃO DO
CONHECIMENTO – A fé motivou Gilsane Moraes,
proprietária da papelaria Papel Nobre, a incluir ações sociais na rotina da
empresa. A primeira delas foi a “Pintando o Sete”, um concurso de pintura
realizado em escolas públicas de comunidades carentes. Atualmente, em cada
edição, cerca de 250 crianças se inscrevem com trabalhos e os prêmios são
mochilas, lancheiras e outros materiais escolares. “A princípio, fazíamos
também em escolas particulares, mas vimos que isto não atendia o objetivo do
projeto”. A empresa incrementa o concurso com uma gincana de atividades
educativas, todas com premiações. Existe ainda a biblioteca solidária. “A ideia
de fazer sempre surge por acaso. Um dia vi um monte de livro sendo jogado fora
e pensei: tanta gente querendo ler e não pode comprar”. Assim, nasceu o
projeto que funciona no ponto de ônibus em frente a uma das lojas, no bairro
Morada do Ouro. “Não faltam doações e nem pessoas interessadas em levar um
exemplar”. A Olimpinobres também é uma competição que merece destaque. Nela, os
colaboradores formam equipes e buscam doações de alimentos não perecíveis. O
grupo vencedor recebe prêmios e o material é levado para instituições de
caridade. Na primeira edição, os alimentos eram suficientes para formar três
cestas básicas e agora, o material precisa ser dividido e enche um caminhão de
pequeno porte. As atividades, para empresária, são uma boa oportunidade de
conhecer mais intimamente os funcionários e integrá-los à equipe, junto com a
família. “Deus nos dá tanta coisa, então precisamos fazer algo em troca”.
Lucimeire Dias, da Gerência de Competitividade Empresarial do Sebrae MT, explica
que incluir atividades beneficentes na programação depende muito do perfil do
gestor. Para os que têm a cultura da solidariedade, é algo inerente ao
trabalho. Ela lembra que a postura empresarial é importante não só para a
integração da equipe como também para a valorização da imagem e da marca. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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