Recursos fazem
parte do montante de R$ 19,6 milhões do convênio para levar água de qualidade à
população rural do semiárido no estado. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) repassou ao
governo do Rio Grande do Norte R$ 2,2 milhões para
execução do Programa Água Doce no estado. O valor é parte do montante de R$
19,6 milhões e se refere ao repasse parcial da última parcela do convênio,
assinado em dezembro de 2011. O convênio prevê a aplicação da metodologia do
Água Doce na implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização
nas áreas rurais do estado. “Até o momento, foram realizados, no Rio Grande do
Norte, diagnósticos socioambientais e técnicos em 248 localidades de 63
municípios. Além disso, foram implantados 16 sistemas de dessalinização,
beneficiando cerca de quatro mil pessoas com água de qualidade”, afirma a
secretária de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Cassandra Maroni
Nunes. A novidade é que foi implantado e entregue à população da comunidade
Maria da Paz, município de João Câmara/RN, o primeiro sistema de dessalinização
do Água Doce alimentado por energia solar fotovoltaica. Cassandra Nunes afirma
que o repasse dessa última parcela permitirá a conclusão adequada dos demais
sistemas e a execução das atividades de monitoramento e manutenção preventiva
dos complexos já implantados. RESULTADOS - Até o momento, o
Água Doce já beneficiou cerca de 120 mil pessoas, em 200 comunidades
distribuídas pelo semiárido, garantindo o acesso à água de qualidade a seus
moradores. O Programa capacitou mais de 600 pessoas, entre técnicos estaduais e
operadores ou gestores dos sistemas de dessalinização. Foram diagnosticadas
3.145 comunidades em 298 municípios. Da meta de implantar 1,2 mil sistemas de
dessalinização, 713 obras foram contratadas, 120 sistemas de dessalinização
implantados ou recuperados e 32 estão em fase de implantação. Desde 2010, as
ações são orientadas pelos Planos Estaduais de Implementação e Gestão do
Programa Água Doce. A implementação desses planos estaduais foi iniciada nos
municípios mais críticos de cada estado e nas áreas mais sensíveis ao processo
de desertificação. “Para isso, foram definidos critérios técnicos para atender,
primeiramente, quem mais precisa. Assim, os municípios com os mais baixos
Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade
infantil, menores índices de chuva e com dificuldade de acesso aos recursos
hídricos são os primeiros a ser contemplados pelos planos”, explica Cassandra
Nunes. Segundo a secretária, foi a partir do cruzamento desses indicadores que
se desenvolveu o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA). ÁGUA
BOA - O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do governo federal,
coordenada pelo MMA e executado em parceria com diversas instituições federais,
estaduais, municipais e da sociedade civil. Tem por objetivo o estabelecimento
de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para
consumo humano, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na gestão
dos sistemas de dessalinização. O Água Doce atua, prioritariamente, em
comunidades rurais do semiárido brasileiro e conta com uma rede de cerca de 200
instituições, envolvendo dez estados e parceiros federais. Foi formulado em
2003, de forma participativa, com a contribuição de diversas entidades que
tratam do tema, tanto na esfera federal como na estadual. Entre os principais
parceiros, destacam-se o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Petrobras, Fundação Banco do Brasil, Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal de Campina Grande, Departamento
Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS) e a Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais (CPRM). –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
JORNAL GAZETA LIFE
“A notícia levada a sério”
(34) 3427-1384
(34) 9929-5718 - VIVO
(34) 8424-0417 – CLARO
(34) 9177-6477 – TIM
(34) 9971-4879 - CTBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário