Policiais civis e militares do Paraná iniciaram esta
semana um novo curso com agentes federais do Consulado dos Estados Unidos em
São Paulo. Esta etapa da parceria entre as autoridades norte-americanas e a
Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária é
voltada para técnicas de investigações criminais. O curso é dividido em dois módulos. O
primeiro, ministrado por agentes do Escritório de Segurança Diplomática dos
Estados Unidos, refere-se a entrevistas com suspeitos e interrogatórios. Já o
segundo tem como professores convidados representantes do
DrugEnforcementAdministration (DEA) – órgão federal encarregado da repressão e
controle de narcóticos naquele país – que vão falar sobre as atividades
desempenhadas por eles. “Esta
interação dos policiais do Paraná com os agentes americanos será muito
proveitosa para aprimorar ainda mais o trabalho das nossas polícias Civil e
Militar. Este intercâmbio de informações e experiências é fundamental para
combater com ainda mais eficiência as organizações criminosas”, avaliou o
secretário da Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita. Entre os 70 alunos estão policiais
militares e civis do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) e
de unidades como Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e o
Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), além da Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP), entre outras.
“É muito importante para a polícia desenvolver suas técnicas e esse curso com o
DrugEnforcementAdministration tem nos mostrado referências importantes em
função das vivências distintas. Isso serve para aprimorarmos nossa técnica e
utilizarmos sistemas que ainda não colocamos em prática”, destaca o delegado
Fábio Machado, um dos participantes do curso e responsável pela Delegacia de
Fazenda Rio Grande. DROGAS – Com
experiência no combate ao tráfico de drogas em regiões da América Latina,
América Central e Oriente Médio, os instrutores do DEA mostram durante o curso
a preparação de seus agentes para que saibam se prevenir de riscos nas mais
variadas situações de perigo, além de instruções de prevenção para encarar os
chamados eventos de isolamento, como em sequestros, catástrofes naturais e
grandes aglomerações. Os Estados
Unidos e o Brasil são os dois maiores consumidores de cocaína do mundo, além de
enfrentarem a entrada de entorpecentes pelas fronteiras com países vizinhos. De
acordo com os instrutores, uma grande preocupação nos Estados Unidos é com o
consumo de heroína, principalmente por crianças e adolescentes. INTERROGATÓRIOS – O curso de
entrevista de investigação vai mostrar métodos diferentes de interrogatórios,
usando técnicas não conflituosas para obtenção de resultados mais rápidos e,
também, como interpretar expressões corporais de testemunhas e suspeitos. Na semana passada, o Escritório de
Segurança Diplomática ministrou um curso de combate à lavagem de dinheiro, do
qual participaram, além de policiais, representantes do Ministério Público, do
Poder Judiciário e da Receita Federal. O curso incluiu o aprimoramento de
técnicas para determinar o tamanho do crime financeiro; teoria para provar um
crime financeiro; esquemas utilizados para a lavagem de dinheiro; corrupção
pública; fontes de informação para investigações financeiras e, ainda,
financiamento do terrorismo e preparação para o terrorismo. –Secom
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