Goleiro da seleção brasileira escapou de duelo
contra argentino no ano passado, mas será alvo no retorno do uruguaio à
seleção. Contra o artilheiro, cliques na internet. Em novembro do ano passado,
Alisson foi muito questionado sobre a "sorte" de ser titular da
seleção brasileira contra a Argentina sem a necessidade de encarar o genial
Lionel Messi, que estava machucado na época do confronto. O goleiro teve boa
atuação no empate por 1 a 1, fora de casa. Dessa vez, entretanto, Alisson não
vai conseguir escapar do duelo contra o melhor atacante adversário. Será
justamente nesta sexta-feira a volta de LuisSuárez ao Uruguai, após suspensão
de um ano e nove meses. Para encarar em alto nível o artilheiro do Barcelona, o
goleiro titular da seleção brasileira abusa do material fornecido pelo
departamento de observação da CBF, e da internet. – Para um goleiro, é sempre
importante ter um grande desafio pela frente. Às vezes, num jogo mais
tranquilo, torcemos para o adversário caprichar, a bola chegar e podermos mostrar
nosso trabalho. O Suárez é um grande jogador, artilheiro do futebol mundial, um
desafio para mim e para meus companheiros de defesa. Procuro estudar bastante o
adversário. Quanto mais informação tiver, mais chances de ser bem sucedido.
Temos que aproveitar o que o futebol nos traz pela mídia, basta um clique na
internet e você tem um lance do jogador – disse o goleiro. Alisson ganhou a
camisa 1 para os duelos contra Uruguai, sexta-feira, na Arena Pernambuco, e
Paraguai, na próxima terça, em Assunção. Ambos os jogos, às 21h45, serão
transmitidos pela TV Globo, pelo SporTV e pelo GloboEsporte.com, que vai
acompanhar tudo em Tempo Real. Veja os principais trechos da entrevista do
goleiro: OLIMPÍADAS - Experiência se adquire jogando, não há outra maneira. Até
um ano atrás eu não era experiente, hoje sou considerado experiente. Eu me
sinto pronto para jogar tanto pela seleção principal quanto pela
olímpica (o goleiro faz 24 anos em outubro e, portanto, se for convocado,
ocupará uma das três vagas reservadas para jogadores mais velhos). É o sonho de
todo jogador, um título inédito para a Seleção, mas a escolha cabe ao Dunga.
TITULAR DA SELEÇÃO - Ninguém tem lugar garantido. Só vou ter certeza minutos
antes da partida ou talvez um dia antes, no trabalho do professor. Dá confiança
saber quem vai jogar, vou me preparar como se fosse. Não muda muito. Fico feliz
por ter feito bons jogos, ter respaldo interno e externo. Cada um tem sua
preferência, mas assim que eu tiver certeza, ficarei mais tranquilo em relação
a isso. DISPUTA COM DIEGO ALVES E MARCELO GROHE - Encardo de maneira positiva,
é sadio. Ter concorrentes de grande nível dá a responsabilidade de mostrar o
melhor a cada jogo, a cada treino. Isso é positivo para todos os goleiros,
permite um crescimento maior. É um prazer estar com o Marcelo, amigo de longa
data. O Diego eu não conhecia pessoalmente, mas está fazendo um grande
trabalho. Se o Dunga pudesse trazer mais, talvez trouxesse, são apenas três
vagas. TAFFAREL - Foi um grande goleiro, ídolo de muitos, referência. Tem uma
característica de trabalho parecida com meu dia-a-dia porque vem da mesma
escola. Eu me sinto muito à vontade com o trabalho dele. Dou meu melhor para
estar mais próximo da perfeição. Nunca seremos perfeitos, em alguns momentos
vamos errar, mas faço o possível para chegar próximo. Tenho a ambição de fazer
ainda mais do que ele fez pelo futebol brasileiro e pela Seleção. – Secom
(globoesporte.globo.com)
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