De acordo
com a "Folha de S. Paulo", ex-presidente da CBF possui pelo menos
nove propriedades registradas em Rio e São Paulo, que somariam R$ 62,5 milhões
Cumprindo
prisão domiciliar em um dos mais luxuosos edifícios de Nova York, o
ex-presidente da CBF José Maria Marin precisou dar uma garantia de US$ 15
milhões (R$ 57 milhões) à Justiça dos Estados Unidos, que será paga caso
desobedeça qualquer norma imposta. O valor, porém, é inferior ao patrimônio do
dirigente em imóveis no Brasil, que chegaria a R$ 62,5 milhões, de acordo com o
jornal "Folha de S. Paulo". Em sua edição desta quinta-feira, a
publicação afirma que Marin possui pelo menos nove propriedades registradas em
seu nome ou no de sua empresa em cartórios de Rio de Janeiro e São Paulo.
Tomando como referência o valor estipulado pelas prefeituras de cada cidade, a
soma dos imóveis chegaria aos R$ 62,5 milhões - entretanto, o valor de mercado
pode ser até 25% superior.
Três
desses nove imóveis teriam sido comprados no ano passado, quando Marin ainda
era mandatário da CBF e comandava o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo.
O mais valioso é uma mansão no bairro de Jardim Europa - uma zona nobre de São
Paulo - e teria seis quartos e 2,6 mil metros quadrados, valendo R$ 21,7
milhões.
José
Maria Marin foi extraditado da Suíça para os EUA na última terça-feira, depois
de 157 dias preso em Zurique, onde foi um dos detidos em operação policial
realizada durante um congresso da Fifa em maio. Após chegar a um acordo com a
justiça norte-americana, ele foi diretamente para Nova York, onde agora vive em
um apartamento da Trump Tower - comprado por ele em 1989, por US$ 900 mil - com
101 metros quadrados.
Além
da garantia dada à Justiça dos EUA, Marin pagou fiança de US$ 1 milhão em
dinheiro vivo, como parte do acordo assinado com as autoridades americanas na
Corte Federal do Brooklyn na última terça-feira.
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