A secretária de Educação da Prefeitura de Campina
Grande, professora Iolanda Barbosa, fez na noite da última segunda-feira, 16, a
abertura do Seminário Municipal Étnico Racial, atividade que integra a Semana
da Consciência Negra em Campina Grande. O seminário foi realizado no auditório
do Centro de Tecnologia Educacional (CTE). Com o tema “Trançando a Rede da
Diversidade: propostas e desafios para a implementação das leis nº 10.629/2003
e 11.645/2008”, o seminário teve como objetivo central discutir a legislação
federal, que determina a inclusão da temática da história e cultura dos povos
afro-brasileiros e indígenas no currículo escolar. No Brasil, o Dia da
Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro. Na ocasião, a professora
Iolanda Barbosa deu boas vindas aos participantes do seminário e destacou o
trabalho desenvolvido nas escolas, com base nas leis 10.629/2003 e 11.645/2008,
acrescentando que, no próximo ano, se terá um resultado mais consistente da
política das leis. Ela ressaltou ainda, que as questões raciais foram
discutidas em todas as unidades da Rede Municipal de Educação. Outra questão
também debatida no seminário foi o enfrentamento ao preconceito. Iolanda também
fez um registro sobre a participação do professor Moises Alves na história do Movimento
Negro de Campina Grande, que passa pela história individual dele mesmo. “Essa é
a luta de todos nós. Há preconceito, sim. Há racismo, sim. E, por isso, a nossa
luta continua”, afirmou Iolanda. Ela agradeceu a presença dos alunos do
Projovem Urbano e de todos os participantes. Durante o seminário foi realizado
um debate, abordando o tema “racismo na escola”, e apresentação de relatos de
experiências de três escolas e uma creche que desenvolvem projetos pedagógicos
relativos à abordagem da temática étnico-racial em sala de aula. Participam as
escolas municipais Maria José de Carvalho, Zena Brasileiro e Anésio Leão, além
da creche Alcide Cartaxo Loureiro. A mesa de abertura do seminário debateu o
tema “Racismo na escola: Propostas e Desafios na implementação das Leis
10.639/2003 e 11.645/2008”, com a participação das professoras Patrícia Aragão
e Margareth Melo, ambas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), do
professor e militante do movimento negro, Moisés Alves, do graduando em
Ciências Sociais e Abaiã, Marcus Whinter e do mestre de capoeira Sabiá. – Secom
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