Após gol de placa contra o Villarreal, brasileiro
tem duas atuações de altos e baixos pela Seleção. Nesta terça-feira, contra o
Peru, jogador foi novamente irregular. Sabe aquele ditado "a última
impressão é a que fica"? Pois é, o atacante Neymar teve a oportunidade de
deixar a melhor das impressões para os eleitores da Bola de Ouro da Fifa na
partida desta terça-feira, contra o Peru, em Salvador, mas não foi bem. A
atuação do camisa 10 foi de altos e baixos e o jogador perdeu uma ótima chance
de convencer capitães e treinadores de seleções a votarem nele para o prêmio
que será entregue no início da janeiro. O pleito se encerra nesta sexta-feira,
mas o resultado só será divulgado em 2016.A expectativa de Neymar nem era a de
ganhar a Bola de Ouro, mas de pelo menos ficar entre os melhores do planeta.
Duas vagas devem ficar com o seu companheiro de Barcelona, o argentino Lionel
Messi, grande favorito a levar o troféu de 2015, e com o português Cristiano
Ronaldo, do Real Madrid. O que pareceu nesta terça-feira é que o atacante
brasileiro estava fora de sintonia e pouco adaptado à posição em que foi
escalado por Dunga, como referência no ataque.Em campo, na vitória do Brasil
por 3 a 0 sobre o Peru - gols de Douglas Costa, Filipe Luís e Renato Augusto,
Neymar finalizou quatro vezes, todas para fora. Teve um aproveitamento de 81%
nos passes. E cometeu quatro das 12 faltas da Seleção. Foi o único a levar o
cartão amarelo da equipe nacional, após disputa de bola no campo de ataque. No
fim, ainda viu o árbitro Jose Buitrago recusar a sua camisa de presente. Apesar do desempenho, o técnico Dunga
foi só elogios à postura coletiva do camisa 10. - São dois ou três para marcarem o
Neymar, sobra espaço para os outros. A bola sobrou para o Renato no segundo gol
porque o Neymar abriu espaço, trabalhou, naquela posição ele teria maior
liberdade de movimentação. Necessita de mais tempo de treinamento para
infiltrações e trocas de posições entre o Neymar e os jogadores que vêm de
trás, mas ele fez um gol que o juiz anulou e teve boa participação coletiva.
Ele joga assim algumas vezes no Barcelona, mas muito mais pelo lado esquerdo.
Aos pouquinhos vai se adaptando. Durante os nove dias que ficou com a Seleção,
Neymar preferiu não conversar com os jornalistas. Deu apenas um aceno em sua
chegada a São Paulo. Na zona mista em Buenos Aires, preferiu o silêncio. Nesta
terça-feira, o jogador, assim como outros 16 companheiros, evitou transitar
pelo local das entrevistas. A última vez que uma boa atuação às vésperas
do encerramento de uma votação talvez tenha feito a diferença aconteceu em
2013. Naquela ocasião, Cristiano Ronaldo marcou três vezes na vitórias de
Portugal por 3 a 2 sobre a Suécia e garantiu os lusos na Copa. Posteriormente,
o craque do Real Madrid ganhou a Bola de Ouro. Diante do quatro acima, os
eleitores podem premiar ou não o brasileiro com uma vaga entre os três melhores
do mundo. E você? Colocaria o camisa 10 da Seleção no seleto grupo? É esperar
para ver a decisão do pleito da Fifa. – Secom
(globoesporte.globo.com)
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