Após 45 dias seguidos de chuva, clube não descarta
implantação de grama artificial no futuro, e presidente Nereu Martinelli
admite: "Área externa parece um pantanal". Mais lama do que grama. A
chuva implacável que assola o Norte de Santa Catarina também prejudicou o
gramado da Arena Joinville. O jogo do time da casa diante do Santos, no último
domingo, foi baseado em bolas longas, na ligação de direta da defesa ao ataque,
porque foi difícil trocar passes e carregar a redonda em virtude do estado do
campo. A esperança do Joinville é de amenizar os danos do local para os
próximos dois jogos do Campeonato Brasileiro. De acordo com o presidente do
clube, Nereu Martinelli, o clube fez o que pôde para que o gramado estivesse na
melhor condição possível, apesar das chuvas que não dão trégua há 45 dias. O
estádio é do município de Joinville, mas o JEC assume a manutenção e espera
melhorar a situação para os próximos dois jogos que tem no Brasileirão, contra
o Vasco (dia 22) e Grêmio (em 6 de dezembro), pela última rodada. - A área
externa parece um pantanal. Chegamos a aplicar 20 carrinhos de areia para dar
amenizada. Fizemos de tudo para deixar o gramado o melhor possível e com alguma
condição. Assim como faremos para terminar o Campeonato Brasileiro nas mínimas
condições – disse Martinelli. Para garantir que assim seja, o dirigente máximo
do JEC pensa em meios de fazer com que o gramado seja utilizado o mínimo o
possível, embora não seja do Joinville Esporte Clube a propriedade do estádio,
mas da prefeitura. Entre as alternativas está evitar partidas entre times
amadores da cidade. - Não quero ser duro com times amadores, mas não queria
tornar a Arena com gramado impraticável ao futebol até o fim do ano. A liga
local quer fazer as finais no estádio, mas precisamos preservar o gramado para
não temos consequências mais sérias. Serão apenas 60 dias para tentar melhorar
a condição para o ano que vem, em que teremos outras competições além do
estadual e brasileiro, como Copa do Brasil e jogos da equipe sub-20. Gastamos
em assistência técnica mais de R$ 30 mil para cuidar do gramado. A Arena nunca
esteve tão ruim quanto agora – disse. O mandato do presidente do JEC será
concluído até o próximo ano. Dificilmente Nereu Martinelli executará em sua
gestão um desejo: a reforma por completa do gramado da Arena Joinville. Porém,
ele pensa nela. Tanto que chega a cogitar que a melhor alternativa poderia
ser a grama sintética, como pretende fazer o Atlético-PR. - O correto, com tempo, seria
trocar o gramado. Mas talvez não tenhamos outro lugar para mandar nossos jogos.
Eu, como sócio, não concordaria que o Joinville jogasse em outra cidade. O
nosso gramado não está adequado ao clima da cidade. Chapecoense e Criciúma
trocaram todo o gramado faz pouco tempo, e uma hora isso terá de ser feito na
Arena Joinville. Para mudar o gramado precisaríamos de autorização do município.
Se tivéssemos tempo e dinheiro, a ideia seria trocar por uma grama sintética,
pelo clima que há em Joinville. O Atlético-PR chegou a ver um gramado especial
e bom, mas precisaria de autorização. Se assim fizéssemos, teríamos alguns anos
com a garantia de não precisar mudar. O clima na cidade tem disso, de chover
por mais de 40 dias seguidos. É algo para se pensar para o futuro. - Secom
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