Técnico diz que há indefinição sobre permanência no
Shandong Luneng, da China, por mudança na presidência, e lembra ano de sucesso
com reestruturação do Tricolor
Cuca não fecha as portas para voltar ao São Paulo
em 2016. Cotado para substituir Doriva, o treinador revelou indefinição sobre
seu futuro no Shandong Luneng, da China, com o qual tem mais um ano de
contrato – o vínculo tem multa rescisória de valor não revelado.
– Ninguém (do São Paulo) me contatou. Tenho
mais um ano de contrato. No meu clube existe uma indefinição muito grande,
inclusive em permanência da diretoria e presidência. Vou esperar ver o que eles
definem – disse, em contato por mensagem de telefone com a reportagem.
Cuca deu sinal positivo ao ser questionado
sobre se gostaria de voltar ao São Paulo para comandar uma reestruturação de
elenco, com as saídas iminentes de Rogério Ceni (aposentadoria), Luis
Fabiano (Tianjin Songjiang, da China) e Alexandre
Pato (emprestado pelo rival Corinthians).
– Já fizemos esse trabalho (de reestruturação
de elenco) em 2004 e foi muito bom – afirmou.
No ano citado por Cuca, o São Paulo foi
semifinalista da Libertadores, quando caiu diante do Once Caldas, da Colômbia.
O treinador havia chegado ao clube depois de bom trabalho no Goiás, de onde
também saíram o zagueiro Fabão, o meia Danilo e o atacante Grafite. Cuca saiu
do São Paulo em agosto de 2004, e o Tricolor conquistou no ano seguinte o
Paulista (com Emerson Leão), e depois a Libertadores e o Mundial com Paulo
Autuori (saiba
mais sobre a passagem aqui).
Antes do contato com a reportagem, a
assessoria de imprensa do empresário de Cuca, Eduardo Uram, publicou comunicado dizendo que a saída da China seria uma
"excepcionalidade do futebol".
– Cuca já cumpriu dois dos três anos do
contrato que foi assinado e pretende cumprir o seu último ano normalmente. A
única chance disso não acontecer é por uma excepcionalidade do futebol. O
desejo dele é continuar no Shandong Luneng – disse o empresário, via
assessoria. Além de Cuca, o São
Paulo também analisa nomes como Paulo Autuori e o uruguaio Diego Aguirre. O diretor
executivo de futebol, Gustavo
Vieira de Oliveira, deu indicação de que um estrangeiro é menos provável do que quando o clube contratou Juan Carlos
Osorio. Ele deseja um comandante com perfil que traga uma "perspectiva de
títulos".– Para 2016, queremos alguém que nos traga uma perspectiva de
títulos, que seja capaz de ajudar na montagem e incremento do elenco dentro da
situação financeira.
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