JoldenVerguette tinha direito a receber R$ 900 mil,
mas até agora não viu a cor do dinheiro. Clube reconhece o débito, mas diz que
não há previsão de pagar. O empresário do zagueiro Dória, JoldenVerguette, está
perto de executar o São Paulo na Justiça. Tudo porque o clube não pagou uma
comissão de R$ 900 mil que estava prevista no contrato do jogador, que defendeu
o clube do Morumbi entre os meses de fevereiro e junho. No período, o atleta
disputou apenas 18 partidas e marcou dois gols. Ele foi prejudicado porque teve
duas lesões nos tornozelos em sequência. O acordo entre clube e empresário,
conforme divulgado pelo site da ESPN, previa o pagamento de R$ 600 mil até 15
de fevereiro. Os R$ 300 mil restantes seriam quitados até 15 de abril. Até
agora, o empresário não viu a cor do dinheiro e nem sequer recebeu uma promessa
de pagamento. NEGOCIAÇÃO: São
Paulo e Grêmio discutem troca para resolver impasse por Maicon – Me falaram inclusive que nem
era para gerar a nota fiscal porque sequer havia uma previsão de pagamento. Vou
esperar mais um tempinho, até o fim do ano. Se chegarmos em janeiro sem
receber, aí seria obrigado a executar (a dívida) – afirmou Jolden, em conversa
com a reportagem do GloboEsporte.com. MAIS: Ceni vai
fazer testes no campo na segunda-feira -
Questionado sobre o valor da comissão, o empresário diz se tratar de uma
prática comum no futebol. – É algo rotineiro no futebol. Quando negociávamos
com o São Paulo, tínhamos cinco ofertas melhores de outros clubes brasileiros.
Mas entendemos que, para a carreira do jogador, o São Paulo era o melhor para o
jogador. Além do mais, consegui que o empréstimo junto ao Olympique fosse
gratuito. No dia em que estava indo para fechar com o São Paulo, um clube
brasileiro me ligou oferecendo uma comissão maior, mas mantive o que estava
acertado com o São Paulo – ressaltou. Jolden contou que, por muito pouco, Dória
não foi contratado em definitivo pelo São Paulo, que pagaria 8 milhões de euros
(R$ 32,7 milhões) pelo negócio. – Chegou a ficar 90% encaminhado. A multa era
de 12 milhões de euros, mas conseguimos reduzir bastante o valor. O atleta já
tinha sua situação salarial acertada por cinco anos de contrato. Mas na última
hora, o negócio não deu certo. O CEO (Alexandre Bourgeois) colocou obstáculos
na negociação, e o Dória acabou indo embora – afirmou. Por meio da imprensa, a
diretoria do São Paulo reconhece o débito com o empresário, mas diz que não há
previsão de quando poderá quitar o débito. – Secom (globoesporte.globo.com)
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