Depois de passar por Stan Wawrinka, espanhol não dá
chances para britânico e pode garantir vaga na próxima fase em Londres ainda
nesta quarta-feira. A fisionomia não mudava. Nem nos acertos nem nos erros. Rafael Nadal mantinha uma postura agressiva,
um jogo sólido e uma paciência que irritava Andy Murray. Não se importava se o britânico
estava em casa, se tinha vencido o primeiro confronto que fizeram na temporada
ou se colocava pressão no início do jogo do Torneio dos Campeões da ATP. A
vitória para o britânico significaria terminar uma temporada pela primeira vez
como número 2 do mundo. Para o espanhol, o triunfo serviria para mostrar que
está retomando o rumo depois de um 2015 difícil. E foi o que fez. Nesta
quarta-feira, em Londres, Nadal cometeu poucas falhas (12 contra 29 erros não
forçados) e passou com autoridade pelo adversário: 2 sets a 0 (6/4 e 6/1). Com
o resultado, ele fica com a liderança do grupo e perto da semifinal. A vaga
poderá ser garantida ainda nesta rodada, caso Wawrinka passe por David Ferrer
ou seu compatriota vença o suíço em três sets. Murray não perdia tempo e
mandava o recado logo no primeiro game. Subia à rede e quebrava o saque de
Nadal. O espanhol devolvia a gentileza, confirmava o serviço e fazia 2/1. O
espanhol colocava o rival para correr com bolas curtinhas no sexto game. Ainda
assim, Murray conseguia salvar dois break points, teve a vantagem, mas se
precipitava. Com um voleio, Nadal tinha de novo o break point. O anfitrião se
irritava. Respirava e se salvava mais uma vez. Após um game duro, o britânico
comemorava (3/3).Murray já cometia mais erros. Uma dupla falta, uma devolução
para fora e lá estava Nadal com dois break points. Mas o britânico encontrava
os golpes certos e deixava tudo igual (4/4). O espanhol seguia
pressionando. Confirmava seu serviço e sacava para o set. Fazia 0-40 e não dava
chances de reação ao adversário: 6/4. Depois de 57 minutos de jogo e do revés,
Murray parecia não ter mais o mesmo nível de concentração. Acertava apenas 37%
do primeiro serviço enquanto Nadal sobrava em quadra. Quebrava o saque (de
zero) e fazia 3/0. Sem deixar o ritmo forte cair, conseguia nova quebra e
minava de vez as forças do adversário, que via o espanhol fechar a partida:
6/1. – Secom (globoesporte.globo.com)
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