A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande
informa que está investigando o aumento de casos de microcefalia (condição em
que o tamanho da cabeça é menor do que o normal para a idade), associada a
graus variados de danos ao cérebro, em recém-nascidos. Para, isso foi criado um
comitê de investigação, notificação e monitoramento, composto por
representantes do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida - Isea, das Diretorias
de Atenção à Saúde e de Vigilância à Saúde, Facisa, além de especialistas em
medicina fetal. O comitê terá a missão de consolidar os dados clínicos,
epidemiológicos e de diagnóstico dos pacientes, no intuito de identificar
possível alteração do padrão epidemiológico desta anomalia e fatores que podem
ter provocado sua ocorrência. Além disso, serão elaborados protocolos de
atendimento e acompanhamento dos casos. Segundo levantamento prévio, até
setembro deste ano foram registrados cinco caso de microcefalia em nascidos
vivos no município de Campina Grande. No entanto, apenas no mês de outubro
último foram três ocorrências dessa alteração congênita. Outros cinco casos de
bebês ainda em gestação, identificados durante exames de ultrassonografia no
mês passado, também estão sendo acompanhados. O aumento de casos de
microcefalia também foi registrado recentemente no Estado de Pernambuco e pode
ser explicado por diversos motivos, incluindo infecções congênitas – aquelas
transmitidas pela mãe ao filho durante a gravidez, como rubéola,
citomegalovírus e toxoplasmose. Também pode haver relação com outras causas não
infecciosas, em especial no primeiro trimestre da gravidez, considerado período
crucial para desenvolvimento do cérebro do bebê. - Secom
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