CAMPO
GRANDE – As crianças e adolescentes do Projeto Florestinha receberam hoje R$ 30
mil em aparelhos de notebooks doados pela Embaixada da Nova Zelândia. No ano
passado, o embaixador desse País conheceu o Projeto em Campo Grande (MS) e
percebendo sua importância social e ambiental, informou à Polícia Militar
Ambiental que o Governo da Nova Zelândia auxiliava projetos sociais e
ambientais com os objetivos trabalhados no Florestinha, por meio e apresentação
de um projeto à embaixada no Brasil. A PMA apresentou o Projeto de aquisição de
computadores para a sala de informática à embaixada, que aprovou prontamente.
Foram doados 20 notebooks de última geração, que servirão para qualificar os
jovens e prepará-los profissionalmente, bem como auxiliá-los nas tarefas
escolares e estudos, por meio de pesquisas na rede mundial de computadores e
aulas curriculares em DVDs, além, é claro, de servir em alguns momentos para
lazer. As aulas de informática serão
ministradas por policiais e voluntários. O material também auxiliará em
pesquisas e aprofundamento em conteúdo para montagem das palestras que são
desenvolvidas pelos participantes do Projeto. Atualmente a PMA, além da
parceira com a Secretaria Municipal de Assistência Social – SAS, realizou
parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano –
Semadur, que transformaram o Projeto em um Centro de Educação Ambiental
denominado Florestinha (CEA/FLORESTINHA), visto que as crianças já faziam
Educação Ambiental em escolas da Capital e interior e também recebendo alunos
no Parque, onde funciona, em apresentações de teatro de fantoches. As crianças
e adolescentes do Projeto Florestinha, além de apresentarem o teatro de
fantoches com peças voltadas às questões ambientais, foram treinados por policais
militares ambientais especialistas em Educação Ambiental, para ministrarem
palestras, utilizando oficinas para prender a atenção dos alunos. São as
seguintes:
1. -Reciclagem de papel, com palestra sobre os
problemas relacionados aos resíduos sólidos.
2. -Visitação ao museu de animais e peixes
taxidermizados (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de
animais silvestres.
3. -Casa da Energia. Trata-se de uma maquete
de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas,
chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é
realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância
ambiental de se economizar este recurso.
4. -Apresentação do teatro de fantoches, com
peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e
resíduos sólidos.
5. -Plantio de Mudas, com palestra sobre
desmatamento, erosões e importância da flora.
Este
ano, o Projeto Florestinha completa 21 anos de criação. Surgiu com o objetivo
inicial de minimizar problemas de invasões por crianças e adolescentes para
caçar animais com estilingues, bem como praticavam vandalismos, em uma Reserva
Florestal no Jardim Presidente. Da ideia inicial de minimizar os problemas
ambientais surgiu a ideia de socializar as atividades, retirando e não
permitindo que crianças e adolescentes carentes dos bairros circunvizinhos à
Unidade de Conservação fossem às ruas, enquanto seus pais precisavam trabalhar
para retirar o sustento, evitando assim, que ficassem expostos às mazelas sociais,
principalmente às drogas. Com o passar do tempo, a visão de cidadania,
disciplina e Educação Ambiental dominaram o Projeto. Por lá, passaram crianças
e adolescentes que hoje servem à sociedade como jornalistas engenheiros,
empresários, administradores e diversas outras profissões. Hoje (16) a Polícia
Militar Ambiental e os parceiros da Secretaria Municipal de Assistência Social
– SAS e Semadur realizaram um almoço de confraternização com as crianças do
Projeto Florestinha, em comemoração à estruturação da sala de informática. - Ascom
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