segunda-feira, 4 de abril de 2016

RIO SÃO FRANCISCO PASSA POR ESTUDOS TÉCNICOS

Governo federal, estados e pesquisadores realizam diagnóstico com objetivo de promover a sustentabilidade na região. A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco entrou em fase de diagnóstico para intervenções futuras. Representantes do governo federal, dos estados e de instituições de pesquisa  reuniram-se nesta quinta-feira (31/03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, como parte da atualização do Macrozoneamento Ecológico-Econômico da região. O objetivo é promover a sustentabilidade e a conservação ambiental na área. Primeira etapa do processo, o diagnóstico analisará diversas questões ligadas à Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Entre elas, estão a identificação de áreas mais propícias para a criação de unidades de conservação e as mais suscetíveis a sofrer processos erosivos. Também fazem parte ações destinadas à mediação de conflitos encontrados no uso sustentável dos recursos naturais e intervenções em regiões degradadas. FORTALECIMENTO - O encontro de articulação representa uma nova fase para a Bacia do São Francisco. A secretária de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Cassandra Maroni, afirmou que a atualização do diagnóstico deve contribuir para a revitalização da área. “A expectativa é fortalecer o programa de revitalização com foco em tornar o processo célere”, afirmou Cassandra. “O rio São Francisco merece um novo olhar.” O São Francisco está situado em territórios de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. A participação dos governos dessas sete unidades da federação é considerada fundamental para o diagnóstico da Bacia Hidrográfica. “Os Estados avançaram muito na realização do zoneamento”, destacou Bruno Siqueira, do Departamento de Zoneamento Territorial do MMA. “A ideia é mostrar como o processo está se desenhando para que todos os atores possam contribuir.” SAIBA MAIS - Com quase 2,8 mil km de extensão, o São Francisco é o terceiro maior rio do Brasil. Ao longo dele, vivem 18 milhões de pessoas, que usam a navegação como forma de integração do semiárido nordestino. O “Velho Chico” é importante para o abastecimento das comunidades ribeirinhas e para a fertilização de suas várzeas durante os períodos de cheia, o que permitiu a agricultura, a pecuária e o estabelecimento de comunidades locais. A partir da década de 1950, a região passou a sofrer transformações com a construção das grandes usinas hidrelétricas e a operação dos reservatórios com a finalidade de gerar energia. –Secom

tvgazetalife@hotmail.com
                                                         
JORNAL GAZETA LIFE
“A notícia levada a sério”          
(34) 3427-1384
(34) 9929-5718 - VIVO
(34) 8424-0417 – CLARO
(34) 9177-6477 – TIM

(34) 9971-4879 - CTBC

Nenhum comentário:

Postar um comentário