O volume de vendas dos estabelecimentos comerciais
de varejo paranaense, na mensuração restrita (que não considera os ramos de
veículos, motos e material de construção), caiu 4,8% em fevereiro de 2016 no
confronto com o mesmo mês de 2015, ante recuo de 4,2% na média nacional,
segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Os
principais responsáveis por esse resultado foram os setores de equipamentos e
materiais para escritório, informática e comunicação (-20,2%), artigos de uso
pessoal e doméstico (-18,2%), livros, jornais revistas e papelaria (-12,8%),
tecidos, vestuário e calçados (-12,2%), eletrodomésticos (-10,1%), artigos
farmacêuticos, médicos e cosméticos (-7,9%) e móveis (-4,6%). No acumulado de janeiro a fevereiro de
2016, o comércio varejista paranaense recuou 9,3% ante decréscimo de 7,6% na
média nacional. As principais contribuições negativas vieram dos ramos de
livros, jornais, revistas e papelaria (-23,7%), eletrodomésticos (-21,4%),
artigos de uso pessoal e doméstico (-21,2%), equipamentos e materiais para
escritório, informática e comunicação (-19,3%), tecidos, vestuário e calçados
(-16,8%) e móveis (-12,5%). No
acumulado em doze meses, terminado em fevereiro de 2016, as vendas recuaram 5% no
Paraná e 5,3% no Brasil. As maiores contribuições para esse tipo de resultado
foram dos ramos de móveis (-18,7%), livros, jornais, revistas e papelaria
(-14,5%), tecidos, vestuário e calçados (-11,3%), eletrodomésticos (-10,6%) e
equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,9%). Na definição ampliada (que contempla,
além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais
de construção), o volume de vendas caiu 3,5% no mês de fevereiro, recuou 11,1%
no acumulado do ano de 2016 e reduziu 9,9% no acumulado em doze meses terminado
em fevereiro de 2016.. No Brasil, o volume de vendas comercial mostrou variação
negativa de 5,6% no mês, redução de 10,1% no acumulado do ano e queda de 9,1%
em doze meses. Para o economista
Francisco José Gouveia de Castro, diretor do Centro Estadual de Estatísticas do
Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), o
resultado do comércio varejista é reflexo das condições macroeconômicas do
país, que vem influenciando negativamente todas as unidades da federação. Segundo ele, a redução da renda
líquida dos consumidores, devido ao aumento do desemprego, do crescente
endividamento da população e a aceleração da inflação, contribuiu para a
redução do volume de vendas do comércio varejista.–Secom
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