As unidades prisionais mistas deverão ser extintas
até 2017 em Santa Catarina. A decisão foi apresentada ao vice-governador
Eduardo Moreira, representando o governador Raimundo Colombo, pelo diretor de
Departamento de Administração Prisional, Edemir Camargo Neto, em encontro com
25 secretários de Justiça e Direitos Humanos do país na Casa d’Agronômica, em
Florianópolis, na noite dessa segunda-feira, 14. A população carcerária
estadual gira em torno de 18 mil reeducandos, dos quais 6,9 mil estão em regime
fechado; 5,1 mil em provisório; 3,9 mil em semiaberto e 1,9 mil em regime
aberto. SC tem aproximadamente mil mulheres no sistema prisional. O Estado
dispõe de aproximadamente 11,5 mil vagas. O déficit nominal (considerando-se as
vagas do regime aberto) é de 6,5 mil, mas o real cai para 4,7 mil ao se
desconsiderar as vagas do aberto No regime aberto, o condenado pernoita
na unidade prisional e trabalha fora. Em alguns casos, ele apenas precisa
apenas assinar um formulário de frequência e comprovar que tem atividade
remunerada. A secretária de Justiça e Cidadania, Ada de Luca, trabalha com a
meta de zerar o déficit até o próximo ano. O ministro do Trabalho, Manoel Dias,
também presente, anunciou que sua pasta dispõe de recursos para convênios
destinados a qualificação profissional dos apenados. Nessa terça-feira, 15, foi
aberta a 1ª Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro. Montados no Centro
Integrado de Cultura, em Florianópolis, os trabalhos poderão ser visto até a
quinta-feira, 17. O evento foi organizado pelo Ministério da Justiça, pelo
Departamento Penitenciário Nacional e pela Secretaria de Justiça e Cidadania de
SC. - Secom
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