O filho de um vereador de Várzea Grande, que estava
atuando ilegalmente como dentista em um Posto de Saúde do município foi preso
em flagrante, nesta quinta-feira (10.09), durante o cumprimento de mandados de
busca e apreensão pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a
Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil. A ação tinha o
objetivo de apurar irregularidades na contratação Joilton da Silva Gusmão,
filho do vereador de Várzea Grande, Hilton Gusmão.O inquérito foi instaurado
pelas práticas de crimes de falsificação de documento particular, uso de
documento falso e exercício irregular da profissão de odontologia. A Ação
está inserida na operação da Segurança Pública "Karcharias",
deflagrada pela Polícia Civil de combate aos crimes de corrupção, contra a
administração pública e tributários.As investigações iniciaram no mês de agosto
para apurar a irregularidade na contratação do suposto dentista. O filho
do vereador estava contratado desde o dia 20 de julho, pela Secretaria
Municipal de Saúde, da Prefeitura de Várzea Grande, para ocupar o cargo de
odontólogo com lotação no Posto de Saúde Manaíra.Segundo informações, o acusado apresentou
certificado de conclusão do Curso de Odontologia falso junto ao Conselho
Regional de Odontologia de Mato Grosso, para conseguir obter o registro
profissional.Outros dois filhos do vereador ocupam cargos na Prefeitura de
Várzea Grande.Nesta quinta-feira (10), o acusado foi preso em flagrante no
momento em que fazia atendimento do Posto de Saúde Manaíra. Durante cumprimento
de mandados de busca e apreensão na residência do suspeito foram apreendidos os
documentos falsificados de “Conclusão de Curso” e “Histórico Escolar”.Em buscas
na Secretaria de Administração e Saúde, da Prefeitura Municipal de Várzea
Grande, foi apreendido o processo de contratação do suspeito, mas a
documentação estava incompleta.De acordo com a delegadoCleibe Aparecida de
Paula, o certificado de conclusão de curso superior, vinculado a Universidade
de Cuiabá (Unic), é uma imitação grosseira, sendo confirmada a falsificação
pela instituição de ensino. “Nas bases de dados da universidade não constava o
nome do suspeito como aluno regularmente matriculado, bem como não havia
registros nas disciplinas componentes da grade curricular da Faculdade de
Odontologia”, disse a delegada. - Secom
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