Confira as dicas da Cemig. Maquinário com alto
consumo, sem conservação e mal utilizado, é o principal fator do desperdício.
Dicas simples ajudam a reduzir gastos. Cerca de 20% da energia gasta no campo
em Minas poderia ser economizada com pequenos cuidados. Maquinário com alto
consumo, sem manutenção e mal utilizado, é o principal
fator desse desperdício, alerta o gerente de Eficiência Energética da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Leonardo Resende. O
problema ocorre porque, segundo ele, nem sempre é possível trocar ou atualizar
os equipamentos, que têm custo alto. Por isso, o caminho é manter as
máquinas em bom estado de conservação, reduzir tempo de consumo e quando da
possibilidade de substituição, optar por aparelhos com menor potência, se
possível , ou ainda de melhor rendimento.Projetos - A energia elétrica tem
impacto direto nos custos da agropecuária e pesa especialmente no bolso do
pequeno produtor, mesmo com a tarifa mais barata que a praticada na área
urbana. Um único sistema de irrigação, por exemplo, pode consumir mais de 20
vezes o consumo de uma residência. Este sistema, se utilizado no horário da
tarifa noturna (entre 21h30 e 6h), obtém muita economia financeira, pois os
descontos são de 90% no valor da tarifa. Pensando nisso, a Cemig investiu
R$ 19 milhões em um projeto que trocou cerca de 1.300 sistemas de irrigação
antigos no município de Jaíba, no Norte de Minas. “A automação incentivou e
facilitou a utilização da tarifa noturna, diminuindo custo de produção e
melhorando a qualidade de vida dos produtores”, relata o técnico de Soluções
Energéticas da CEMIG, Frederico Stark. Neste período, há menor perda de água
por evaporação e menos influência do vento, aumentando a eficiência da
utilização da água.O produtor rural Arnóbio Gonçalves foi um dos beneficiados
com a instalação do relógio noturno e a troca do sistema de irrigação em seus
cinco hectares de terra. “Minha economia de energia hoje é de 72%, porque a
máquina molha as plantas à noite. Com isso, meu custo de produção caiu
bastante”, conta. - Secom
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