quinta-feira, 9 de maio de 2013

DEMANDA INICIAL POR RECURSOS DO PROGRAMA INOVA ENERGIA ATINGE R$ 12,3 BILHÕES


Com uma demanda de R$ 12,3 bilhões, o Inova Energia encerrou com êxito no último dia 3 de maio sua fase de inscrições. O programa foi criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para apoiar projetos de inovação tecnológica no setor elétrico. O resultado foi considerado excepcional, com a inscrição de 373 empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), entre as quais 166 são empresas líderes, 144 empresas parceiras e 63 ICTs. As propostas vieram de 16 Estados das cinco regiões brasileiras. O programa, denominado Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Elétrico, foi lançado em abril de 2013 com orçamento de R$ 3 bilhões, dos quais R$ 600 milhões da Aneel, R$ 1,2 bilhão do BNDES e R$ 1,2 bilhão da Finep. O plano tem como objetivo o fomento e a seleção de planos de negócios que contemplem: atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica; produção e comercialização de produtos; e processos e serviços inovadores. Entre as três linhas temáticas do Inova Energia — Redes Elétricas Inteligentes (smart-grids) e Transmissão em Ultra-Alta Tensão (UAT); Geração de Energia Solar e Eólica; e Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular — a de smart-grid e transmissão em UAT foi a que recebeu maior demanda, com projetos apresentados por 112 empresas líderes.  A linha temática voltada para energia de fontes alternativas despertou interesse de 105 empresas líderes e a de veículos elétricos e híbridos, de 46 empresas. A etapa seguinte à da inscrição no Inova Energia será a homologação e avaliação, por uma equipe especializada, das propostas recebidas. As empresas que tiverem seus pedidos homologados participarão de workshops com o objetivo de estimular parcerias entre os participantes. Na fase seguinte, da apresentação de plano de negócios, as empresas deverão especificar as inovações previstas para o comitê de avaliação, formado por membros do BNDES, da Aneel e da Finep. A partir da apresentação do Plano de Negócios, BNDES, Finep e Aneel indicarão os instrumentos financeiros mais adequados para cada proposta, que poderá ser financiamento, participação acionária, apoio não reembolsável ou a combinação desses instrumentos. - Secom

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