Dois
pilotos que competem com motor Renault terminaram nas duas primeiras posições
do Grande Prêmio da Malásia, a segunda corrida da temporada. Sebastian Vettel
recebeu a bandeirada, ao final das 56 voltas, na frente do seu companheiro de
equipe, Mark Webber, assumindo também a liderança do Campeonato Mundial de
Pilotos da Fórmula 1. Graças a essa dobradinha, a Infiniti Red Bull Renault
está em primeiro lugar no ranking das equipes. Mark Webber ocupava a primeira
posição no início da corrida, enquanto que Sebastian Vettel parou muito cedo
nos boxes para colocar os pneus de pista seca. As estratégias desses pilotos
fizeram com que os dois se encontrassem na metade da corrida. Depois de ter
ultrapassado Lewis Hamilton, Vettel assumiu a segunda posição, atrás de Webber.
O tricampeão mundial, que tinha feito a sua quarta e última parada mais cedo,
aproximou de seu seu companheiro de equipe quando este saía dos boxes. Vettel
assumiu a ponta na 46a volta, abrindo van tagem e chegando doze segundos na
frente do segundo lugar. A equipe Lotus, que na abertura da temporada venceu o
GP da Austrália, viu os seus dois pilotos terminarem juntos a corrida: Romain
Grosjean classificou-se na sexta posição, chegando na frente de Kimi Raikkonen,
depois do combate que travaram, respectivamente, com a Ferrari de Felipe Massa
e a Sauber de Nico Hülkenberg. Raikkonen ocupa o segundo lugar no Mundial de
Pilotos, enquanto que, no ranking das equipes, a Lotus está em segundo lugar. Outras
equipes que também competem com motores Renault. O melhor piloto da Williams,
Valtteri Bottas, classificou-se em décimo primeiro lugar, ficando a alguns
décimos da sua primeira pontuação na Fórmula 1. O seu companheiro de equipe,
Pastor Maldonado, teve que abandonar a pista após 45 voltas, em razão de um
provável problema no KERS. Os dois carros da equipe Caterham terminaram a
corrida: Charles Pic chegou em décimo-quarto lugar, na frente de Giedo Van der
Garde. Rémi Taffin, Diretor de Serviços de Pista da Renault Sport F1 - O Grande
Prêmio da Malásia representa sempre um grande desafio para os motores. Em
grande parte do circuito, o motor trabalha em plena carga e, nas curvas, a
baixa velocidade exige flexibilidade. Administrar com eficácia o consumo de
combustível constitui uma dificuldade complementar, em razão das rápidas mudanças
climáticas. No circuito de Sepang, por se tratar da segunda corrida da
temporada, é possível identificar as estratégias referentes à utilização dos
motores. Algumas escuderias preferem acumular quilometragens, enquanto que
outras utilizam sempre motores novos. Neste ano, as posições no grid dependem
de pouquíssimos fatores, fazendo com que a gestão dos motores e da
quilometragem seja essencial para que, durante toda a temporada, o carro
consiga fazer parte do primeiro pelotão. Este Grande Prêmio foi muito
interessante, com um resultado bastante satisfatório para a Renault Sport F1.
Quatro motores Renault terminaram no top-10 da corrida e, no campeonato de
pilotos, os três primeiros colocados correm com o motor RS27. Nos grandes
prêmios da Austrália e da Malásia, as nossas quatro escuderias parceiras
percorreram, ao todo, aproximadamente 12.000 quilômetros, sem nenhum problema
sério. A mudança de motor no carro de Pastor foi uma medida de precaução e não
afetou em nada o nosso planejamento definido para este ano. Estamos exatamente
na situação que previmos. Durante o período de tempo de que dispomos, no nosso
centro técnico, em Viry-Châtillon, trabalharemos com as equipes visando
otimizar o nosso desempenho para as duas próximas corridas da temporada.
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