Valor
dos repasses no Estado aumentou mais que a média nacional - Nos oito primeiros
meses da safra atual (julho de 2012 a fevereiro de 2013), os agricultores
mineiros buscaram R$ 1 bilhão no Banco do Brasil para atender aos gastos com
a comercialização. O valor repassado é
21,9% maior que o registrado em idêntico período da safra anterior, informa a
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). De acordo com
Alceste Fernando Lima, assessor técnico da Seapa, os recursos repassados pelo
banco aos agricultores de todo o país até fevereiro, na linha de crédito para a
comercialização, foram de R$ 5,6 bilhões. “Neste caso, o aumento foi de 9,1%”,
explica. Para o assessor, o crescimento das aplicações do crédito para a
comercialização de grãos em Minas, nesta safra, confirma a expectativa dos
agricultores em obter uma produção da ordem de 12 milhões de toneladas. Ele
assinala que será necessário reforçar a cobertura dos custos relativos ao
escoamento da produção. “Os agricultores
estão atentos principalmente ao custo dos fretes e à adoção de medidas para
reduzir perdas no transporte dos produtos até os centros de comercialização”,
acrescenta. Lima ainda observa que as aplicações para o suporte da
comercialização da safra estadual crescem na proporção da busca de crédito já
realizada para custeio (R$ 3,7 bilhões) e investimento (R$ 1,7 bilhões). No segmento de crédito exclusivamente para a
comercialização da safra mineira, os repasses do Banco do Brasil representaram
14,8% dos R$ 6,8 bilhões demandados pelos agricultores do Estado para atender a
todas as linhas. Superação de expectativa - Apesar de uma retração normal das
contratações do crédito para a agricultura, daqui para a frente, os dados dos
oito primeiros meses desta safra mostram que o crescimento da demanda deve
garantir aplicações totais acima dos R$ 8 bilhões estimados inicialmente pelo
Banco do Brasil.
Repasses para as lavouras de MG
(Julho/2012 a Fevereiro 2013 x Julho/2011 a
Fevereiro 2012)
Total: R$ 6,8
bilhões (+24,9%)
Agric. Empresarial: R$ 5,6 bi (+29,7%)
Agric. Familiar: R$ 1,2 bi (+6,9%)
Custeio
Total: R$ 3,7
bi (+21,3%)
Agric. Empresarial: R$ 3 bi (+23,6%)
Agric. Familiar: R$ 704 milhões (+12,6%
Comercialização
R$ 1 bi (+21,9%)
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