O filme, que estreia,
nesta quinta-feira (19/06), em todo o país, conta com o patrocínio da MGS, por
meio da lei municipal de incentivo à cultura de Belo Horizonte. Nesta quinta-feira
(19/06) estreia, em todo o Brasil, a adaptação para o cinema da obra literária
do mineiro Fernando Sabino: “O menino no espelho”. Dirigido pelo também mineiro
Guilherme Fiúza, o longa-metragem tem como um dos patrocinadores a MGS - Minas
Gerais Administração e Serviços S.A., vinculada à Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da Lei Municipal de Incentivo à
Cultura de Belo Horizonte. No elenco, destaque para nomes como Matheus Solano,
Regiane Alves e o garoto Lino Facioli, que vive o personagem Robin Arryn na
série norte-americana 'Game of Thrones'. Em continuidade à comemoração de seus
60 anos, a MGS também aproveitou a oportunidade para levar um grupo de 65
colaboradores para assistir à pré-estreia da película, em sessão exclusiva de
lançamento, que ocorreu no Ponteio Lar Shopping. “A ideia de investir em
cultura era um desejo antigo da empresa”, ressalta a diretora presidente da
MGS, Soraia Ghader, que buscou valorizar os empregados nas contrapartidas dos
produtores. Segundo o ator Mateus Solano, o Brasil investe muito pouco no
cinema nacional e, por isso, as empresas patrocinadoras e as leis de incentivo
são tão importantes para ajudar a fomentar essa arte. “Para agravar a situação,
os cinemas de rua estão todos migrando para os shoppings, o que aumenta o poder
de fogo dos filmes americanos, os chamados blockbusters”, observa. O ator
também não esconde a satisfação por ter sido chamado para fazer parte da
filmagem, exatamente na época em que tinha acabado de ser tornar pai. “Na
infância, quando li o livro ‘O menino no Espelho’, sempre sonhei em ser o
menino do filme e fui convidado justamente em fazer o papel de pai do garoto”,
destaca o ator. “O convite para a filmagem chegou a mim por intermédio da minha
esposa (a atriz Paula Braun), que conhecia o Guilherme Fiúza, e foi muito
bacana poder fazer parte dessa produção, que nos relembra os tempos de
infância. Convido a toda família para assistir ao filme”, complementa.Da
literatura para o cinema - Filmado em Cataguases, na região da Zona da Mata, o
longa recria a infância romanceada de Fernando Sabino em uma cidade com ares
modernos. Para reproduzir a cidade de Belo Horizonte do passado, o produtor
André Carreira e o diretor Guilherme Fiúza Zenha visitaram locações e optaram
por filmar no município, já que, para Fiúza, Belo Horizonte, mesmo sendo uma
cidade jovem, não tem mais seu patrimônio arquitetônico preservado. “Quando eu
vim a Cataguases para um festival, me deparei com uma cidade moderna, mas
também com um casario do início do século XX que nos atendia, um calçamento
tombado pelo patrimônio histórico e uma arborização que lembrava em muito a BH
daquela época. A escolha pela cidade foi natural”, conta o diretor. A atriz
Regiane Alves diz que, por as filmagens terem sido feitas em Minas Gerais,
havia uma energia especial. “O cenário, as roupas de época e os objetos de cena
lembravam muito a infância, como a casa da tia e a casa da avó, e os atores
infantis que participaram do filme são todos muito carinhosos. A caracterização
dos personagens nos remontava a uma Belo Horizonte dos anos 30, o que nos
facilitou ainda mais a ‘entrar no personagem’. Por essa atmosfera especial, no
fim da filmagem estávamos todos muito emocionados”, conta a atriz. “O grande
trunfo na direção dos atores mirins foi a parceria feita por Guilherme com a
preparadora artística e corporal Laís Correa”, completa Mateus Solano. Para
adaptar ‘O Menino no Espelho’ ao cinema, o diretor Guilherme Fiúza conta que
foi necessário fazer escolhas. “Por se tratar de um livro de contos, muito
fragmentado, ele não continha um arco dramático, mas um grande personagem, com
várias possibilidades e histórias que não necessariamente se conectam”,
explica. “Selecionamos os contos que nos interessavam e costuramos as
histórias. Optamos por ter liberdade sobre a presença ou não de personagens
para tentar manter o espírito daquele menino libertário do livro de Sabino”,
finaliza Fiúza. O filme é patrocinado pela MGS, Petrobras, BNDES, Eletrobras,
Energisa, Filme em Minas (Governo de Minas/Cemig), Banco BMG, Namisa, Tilibra e
Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com incentivo da Lei Estadual
de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais e apoio do Programa Ibermedia,
ANCINE, FSA e FINEP. Em Cataguases, conta com apoio da Fundação Cultural Ormeo
Junqueira Botelho, do Instituto Fábrica do Futuro e do Instituto Cidade de
Cataguases. A distribuição está a cargo da Downtown Filmes e da Paris Filmes –
Segov.
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