quarta-feira, 30 de julho de 2014

TURISMO RURAL LEVA VISITANTES A UMA EXPEDIÇÃO NA FLORESTA AMAZÔNICA

Roteiro oferece ao turista a experiência de vivenciar o modo de vida dos moradores locais, percorrer trilhas na mata e até participar de rituais indígenas. Imagine-se no Brasil antes da chegada dos portugueses, em 1.500.  É mais ou menos assim que o turista se sente ao visitar o roteiro de Tucorin, no coração da Amazônia, e caminhar pelas aldeias, acompanhar rituais indígenas, percorrer trilhas e se banhar em cachoeiras, guiados pelos donos da casa e habitantes nativos da região: os índios. O roteiro Tucorin: Turismo Comunitário no Baixo Rio Negro, é um dos 23 trabalhados pelo projeto Talentos do Brasil Rural, que tem por objetivo inserir produtos e serviços da agricultura familiar à oferta turística brasileira. O roteiro é mais uma opção de visita aos turistas que estiverem em Manaus para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Tucorin é composto por grupos de agricultura familiar que encontraram no turismo uma forma de valorizar sua identidade cultural, gerar emprego e renda, além de agregar valor à produção de grupos locais.  O roteiro começa com uma travessia de lancha de cerca de uma hora, partindo de Ponta Negra, em Manaus (AM). Os roteiros de dois, três ou quatro dias oferecem visitas às comunidades São João do Tupé, Colônia Central, Julião, Bela Vista do Jaraqui, São Sebastião e Nova Esperança, todas inseridas no mosaico de unidades de conservação do baixo Rio Negro. Tudo isso cercado por um cenário de selva deslumbrante, em um dos ecossistemas mais ricos do planeta. Em São João do Tupé, por exemplo, o turista pode entrar na maloca dos índios Dessana, Tukana e Tuyuca e acompanhar seus rituais indígenas. Na comunidade Colônia Central é possível hospedar-se na casa de moradores locais, dormir em redes, caminhar pela trilha em meio à floresta e tomar banho de cachoeiras. Além disso, os turistas poderão aprender a produzir alimentos caseiros com receitas locais, como doces e compotas, técnicas de pesca, além de fazer artesanatos com sementes nativas, resíduos de madeira, fibras da planta arumã e cipós tingidos. A professora universitária Mariana Lacerda, 38, contratou um pacote de três dias e recomenda a viagem. “A experiência foi gratificante e deixou belas lembranças. Foi possível perceber o cuidado para que o turismo gere benefícios coletivos por meio da da contribuição dos visitantes às associações comunitárias e às atividades agrícolas”, disse – Ascom.

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