Uma ação conjunta da Polícia Civil e Polícia
Militar levou a prisão de um jovem acusado de latrocínio (roubo seguido de
morte), em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuaibá). No domingo (30), foi preso
Roni Leite dos Santos, 23 anos, acusado de matar com golpes de faca e mediante
degolamento a aposentada Matilde dos Santos, de 68 anos, que por mais de uma
década trabalhou na residência do prefeito Percival Muniz. O suspeito Roni foi interrogado pelo delegado
Gustavo Belão da Derf de Rondonópolis e confessou ter matado a aposentada e deu
detalhes sobre o crime. Segundo Gustavo Bolognesi Belão, delegado que
investigou o caso, Roni saiu recentemente da penitenciária da Mata Grande,
acusado de roubo, além disso, ele é usuário de todos os tipos de drogas e
viciado em bebida. Ainda conforme o delegado Gustavo, na sexta-feira (28), ele
teria feito um trabalho de servente e recebido R$ 100, em pagamento. “Ele disse
que recebeu o dinheiro e logo em seguida usou tudo em drogas e pinga. No
momento de alucinação ele se viu sem dinheiro e como estava próximo da
residência da aposentada Matilde, viu a oportunidade de arrombar a casa para
ver se conseguia furtar algo para consumir mais entorpecente”, declarou o
delegado. O suspeito contou que arrombou a porta dos fundos e encontrou com
Matilde na porta do quarto dela, que teria levantado assustada com o barulho.
Roni pegou uma faca na cozinha, empurrou a aposentada que caiu na cama e a
esfaqueou com vários golpes na barriga e no peito.Em seguida ele levantou,
pegou cerca de R$ 130 em dinheiro e fugiu. Roni afirmou que não sabia que a
aposentada estava na residência, porém a Polícia Civil não acredita na versão
do acusado já que ele era conhecido da vítima há muitos anos. De acordo com o
delegado Regional Henrique Meneguelo, já em posse do dinheiro roubado da
aposenta, Roni consumiu mais drogas. Ele teria comentado sobre o assassinato
com algumas pessoas que após a fala o ameaçaram de morte. Na coletiva o
comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar, major Sandro Barbosa, afirmou que
a família de Roni contribuiu na prisão do jovem. “Os familiares de Roni
tentaram esconde-lo no início, achando que ele era vítima de ameaças, porém
eles acreditavam que Roni estava sendo ameaçado por outros motivos e não por
ter assassinado uma pessoa”, acrescentou. A Polícia Civil informou que somente
após o resultado do laudo médico será confirmado ou não se a aposentada sofreu
abuso sexual. Roni não confessou ter abusado da vítima, mas a roupa de Matilde
estava abaixada. O preso disse estar arrependido e chorou ao ser apresentado à
imprensa. Ele vai responder por Latrocínio. A pena é de 20 a 30 anos de prisão.
(Ascom Polícia Civil )
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