sábado, 6 de julho de 2013

POLÍCIA PRENDE LATROCIDA QUE DEGOLOU APOSENTADA EM RONDONÓPOLIS

Uma ação conjunta da Polícia  Civil e Polícia Militar levou a prisão de um jovem acusado de latrocínio (roubo seguido de morte), em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuaibá). No domingo (30), foi preso Roni Leite dos Santos, 23 anos, acusado de matar com golpes de faca e mediante degolamento a aposentada Matilde dos Santos, de 68 anos, que por mais de uma década trabalhou na residência do prefeito Percival Muniz. O suspeito Roni foi interrogado pelo delegado Gustavo Belão da Derf de Rondonópolis e confessou ter matado a aposentada e deu detalhes sobre o crime. Segundo Gustavo Bolognesi Belão, delegado que investigou o caso, Roni saiu recentemente da penitenciária da Mata Grande, acusado de roubo, além disso, ele é usuário de todos os tipos de drogas e viciado em bebida. Ainda conforme o delegado Gustavo, na sexta-feira (28), ele teria feito um trabalho de servente e recebido R$ 100, em pagamento. “Ele disse que recebeu o dinheiro e logo em seguida usou tudo em drogas e pinga. No momento de alucinação ele se viu sem dinheiro e como estava próximo da residência da aposentada Matilde, viu a oportunidade de arrombar a casa para ver se conseguia furtar algo para consumir mais entorpecente”, declarou o delegado. O suspeito contou que arrombou a porta dos fundos e encontrou com Matilde na porta do quarto dela, que teria levantado assustada com o barulho. Roni pegou uma faca na cozinha, empurrou a aposentada que caiu na cama e a esfaqueou com vários golpes na barriga e no peito.Em seguida ele levantou, pegou cerca de R$ 130 em dinheiro e fugiu. Roni afirmou que não sabia que a aposentada estava na residência, porém a Polícia Civil não acredita na versão do acusado já que ele era conhecido da vítima há muitos anos. De acordo com o delegado Regional Henrique Meneguelo, já em posse do dinheiro roubado da aposenta, Roni consumiu mais drogas. Ele teria comentado sobre o assassinato com algumas pessoas que após a fala o ameaçaram de morte. Na coletiva o comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar, major Sandro Barbosa, afirmou que a família de Roni contribuiu na prisão do jovem. “Os familiares de Roni tentaram esconde-lo no início, achando que ele era vítima de ameaças, porém eles acreditavam que Roni estava sendo ameaçado por outros motivos e não por ter assassinado uma pessoa”, acrescentou. A Polícia Civil informou que somente após o resultado do laudo médico será confirmado ou não se a aposentada sofreu abuso sexual. Roni não confessou ter abusado da vítima, mas a roupa de Matilde estava abaixada. O preso disse estar arrependido e chorou ao ser apresentado à imprensa. Ele vai responder por Latrocínio. A pena é de 20 a 30 anos de prisão. (Ascom Polícia Civil )

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