Em
evento para celebrar o Dia do Agricultor, APTA apresenta estudo para agregação
de valor à cadeia. Comemoração será dias 27 e 28 de julho, no Parque da Água
Branca, em São Paulo. Para celebrar o Dia do Agricultor, a Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) realiza exposição
comemorativa neste sábado e domingo (dias 27 e 28), a partir das 9h, no Parque
da Água Branca, na capital paulista. Durante o evento, a Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios (APTA), ligada à SAA, vai apresentar trabalho
inédito de transferência de tecnologia realizado com produtores de cogumelo no
Leste Paulista, que conseguiu aumentar em 40% os lucros, com o estimulo da venda
de produtos frescos. Realizada pelo pesquisador da APTA, Daniel Gomes, o estudo
inédito no Brasil tem o intuito de modificar a visão desses fungicultores para
o cultivo in natura e assim melhorar as condições da produção, agregando valor.
Atualmente, a região possui cerca de 60 produtores de cogumelos com uma produção
de 800 toneladas anualmente. Durante as pesquisas, Gomes, percebeu a
preferência dos produtores da região Leste Paulista por produzir cogumelos em
conserva, por ser prático, de fácil conservação e distribuição. O cogumelo in
natura se mostrou 40% mais rentável que a produção em conserva. De acordo com
Gomes, esse aumento da renda foi possível graças às reduções de custos com a
cocção, conservantes e mão de obra. "Produzir cogumelos in natura ainda
exclui a concorrência do cogumelo importado (cozido), que vem gerando grandes
transtornos aos produtores nacionais devido à concorrência desleal de
preços", afirma o pesquisador da APTA. Segundo ele, as vantagens do
cogumelo fresco são inúmeras e garantem qualidade nutritiva e no sabor que
oferece. "Porém, o produto dura, em média de uma semana, muito semelhante
a outros produtos do nosso dia a dia como folhosas e alguns legumes",
explica. Quando se compara o consumo de cogumelos comestíveis no Brasil com
países europeus, pode-se perceber o quanto este é um alimento pouco consumido
no País. Apesar de ser rico em nutrientes, o consumo por habitante no Brasil
quase não alcança 160 gramas, enquanto na França esse valor se aproxima dos
dois quilos, na Itália, a 1,3 quilos, e na Alemanha, a quatro quilos, de acordo
com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No Brasil,
os cogumelos comestíveis mais comuns são o shiitake, shimeji e o champignon de
Paris. Segundo Gomes, as qualidades nutritivas e medicinais são amplas, porque
são alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como o ácido fólico, essencial
para mulheres durante a gravidez por auxiliar o desenvolvimento do feto, a niacina,
importante para a transformação de carboidratos, proteínas e gorduras em
energia, e o ácido pantatênico, que auxilia o metabolismo, produz anticorpos no
combate as infecções e reduz efeitos adversos e tóxicos de parte dos
antibióticos. "Os cogumelos também trazem em sua composição, riboflavinas,
responsável por favorecer o metabolismo de gorduras, açúcares e proteínas,
sendo importante para saúde de olhos, boca, pele e cabelos", afirma. O
alimento possui ainda baixo teor de carboidratos, gorduras e colesterol, sendo
rico em fibras e sais minerais, o que auxilia no controle de peso, por garantir
saciedade e, como consequência, menor ganho de peso. "Os cogumelos têm
também antioxidantes, que auxiliam no sistema imunológico, além de terem alta
atividade anticancerígena, contra o câncer de mama e câncer de próstata",
explica o pesquisador da APTA. Durante o evento Dia do Agricultor, serão
expostos cogumelos champignon de Paris, blocos de Shiimeji. Também haverá
degustação de champignon. O público que visitar o Parque da Água Branca nos
dias 27 e 28 também poderá conhecer variedades de grãos, cana, citros e café.
No espaço também estarão disponíveis informações sobre sanidade animal em
suínos e técnicas de degustação de café. Outra atração presente na feira será o
acervo do Planeta Inseto e o peixe marinho taxiderizado, do acervo do Museu de
Pesca. A APTA vai expor ainda três fêmeas de ovinos e um filhote, duas novilhas
e antúrios. Pesquisa gastronômica - Para demonstrar as vantagens do cultivo do
cogumelo fresco e melhoria da qualidade dos cogumelos produzidos por esses
fungicultores, foi realizado um jantar em que todos os pratos continham
cogumelos, desde os aperitivos até a sobremesa. Assim, os produtores da região
puderam perceber quais as possibilidades que os cogumelos ofereciam e
demonstrar que as qualidades do produto in natura não estavam apenas no valor
nutritivo. Gomes também coordenou pesquisa gastronômica junto com gastrônomos
para de popularizar o consumo do cogumelo, adaptando a iguaria a receitas
brasileiras. "A junção da pesquisa acadêmica com a gastronomia foi
essencial e muitíssimo proveitosa", conta. Para o desenvolvimento das
pesquisas foi convidado o gastrônomo e consultor de gastronomia do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/SP), Leonardo Paiva. Entre
as receitas desenvolvidas pelo grupo, está sopa de cogumelos, cogumelo com
carne suína, cogumelos com frango, carpaccio de cogumelos, feijão com
cogumelos, bolinhos de arroz e cogumelos, entre outras. O resultado será
publicado em um livro de receitas com cogumelos, assim como dicas para o
manuseio e seleção. O Polo Regional do Leste Paulista da APTA também participa
ativamente da constituição da Associação Nacional de Produtores de Cogumelo
(ANPC), que possui o objetivo congregar os produtores de cogumelo do Brasil,
defender e desenvolver a fungicultura e disseminar o consumo de cogumelos no
País. Cerca de 80% dos fungicultores são compostos por pequenos e médios
agricultores. - Confira as outras tecnologias paulistas expostas no Dia do
Agricultor - Nova variedade de feijão. O Instituto Agronômico (IAC-APTA), de
Campinas, vai expor 16 sementes de grãos, nove variedades de citros,
cana-de-açúcar, frutas e café. O objetivo é mostrar a diversidade dos 126 anos
de pesquisas realizados pelo IAC que culminaram em um resultado histórico para
a ciência nacional: o lançamento do cultivar mil, feijão do tipo carioca
chamado IAC Milênio, uma das 90 espécies estudadas pelo Instituto. O
diferencial da cultivar IAC Milênio não está restrito a uma característica, mas
ao pacote tecnológico composto por qualidade de grão de alto padrão no mercado,
com caldo espesso e alto rendimento de panela, alta produtividade, porte ereto
que viabiliza colheita mecanizada, resistência à antracnose e à murcha de
Fusarium. A antracnose é uma doença que danifica folhas e vagens, depreciando o
produto. A murcha de Fusarium, principal
doença da raiz, leva a planta à morte. “A resistência a essas doenças reduz em
cerca de 30% a aplicação de agrotóxicos. Hoje o agricultor tem alto custo para
controle da antracnose”, diz o pesquisador do IAC, Alisson Fernando Chiorato. A
qualidade do grão de alto padrão do IAC Milênio é a mesma do IAC Alvorada,
lançado em 2008, que apresenta grãos claros e inteiros após o cozimento, com
tamanho e formato almejados pela indústria, além de caldo encorpado apreciado
pelo consumidor. Entretanto, o IAC Alvorada é suscetível à murcha de Fusarium e
por essa razão, hoje é produzido em áreas novas do feijoeiro, onde não há
infestação da doença e em propriedades com alta tecnologia. Chiorato afirma que
o IAC Alvorada seria um dos feijões mais plantados no Brasil, se não fosse a suscetibilidade
à doença que ataca a raiz. A avaliação do pesquisador é confirmada pela opinião
de usuários da tecnologia IAC. “Plantei por dois anos a IAC Alvorada, mas parei
porque ela era muito sensível a doenças. O Alvorada é um feijão com grãos de
qualidade e produtividade excelente. Até hoje foi o feijão com maior
produtividade na minha propriedade. Se não fosse a sensibilidade das raízes à
doença eu continuaria plantando”, diz Mariana Figueiredo Bergamo Salvador, que
cultiva 443 hectares de feijão irrigado em Avaré, interior paulista. Esta soma
de qualidades atribui ao IAC Milênio potencial para ser uma das cultivares mais
plantadas no Brasil. Atualmente, cerca de 20% do mercado nacional de feijão é
ocupado por materiais do Instituto Agronômico. O pesquisador explica que o IAC
Milênio vem do melhoramento do IAC Alvorada, com a mesma qualidade do grão e a
vantagem de ser resistente à murcha de Fusarium. É exatamente o perfil desejado
pela agricultora Mariana Bergamo. “Se tivesse semente de um feijão parecido com
o Alvorada, mas resistente a doenças, eu plantaria com certeza”, diz. O
interesse é o mesmo de Altair Muller Corrêa, agricultor de Manduri, em São
Paulo. ”Se tivesse uma variedade do Alvorada resistente à doença de raiz, vixi,
eu tenho muito interesse em plantar. Para o consumidor ele é muito bom”. A
cultivar IAC Milênio tem produtividade média de 2.831 kg/hectare, que é
semelhante a outros materiais do mercado, e potencial produtivo de 4.625
kg/hectare. Agregação de valor. A APTA também vai expor no evento algumas
espécies de plantas medicinais e aromáticas que podem representar uma fonte de
renda complementar para o produtor rural. Nos últimos anos tem crescido o
cultivo de plantas aromáticas para a produção de chá, atender a fitoterapia e
extração de óleos essências para indústria de perfumaria, alimentícia e aromaterapia,
entre outros segmentos. De acordo com a pesquisadora da APTA, Sandra Maria
Pereira da Silva, a implantação da estrutura de produção de plantas medicinais
e aromáticas demanda, principalmente, organização da pós-colheita relativa ao beneficiamento
(seleção e limpeza), secagem e extração de óleos essenciais, armazenamento e
comercialização. “Há necessidade de se organizar uma pequena agroindústria para
atender as normas de boas práticas de produção de plantas medicinais e
aromáticas, visando produção de matéria-prima com qualidade para se alcançar
bons preços de comercialização”, afirma. Silva destaca ainda a importância de
organização dos produtores em cooperativas ou associação para se colocarem no
mercado de forma bem estruturada e com garantia de bons negócios. O Instituto
de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA) levará ao público exemplos de alimentos
que agregam valor com o processamento da matéria-prima vinda do campo. Em
agosto de 2013, o ITAL completa 50 anos presentes no cotidiano da população. Garapa
ou caldo de cana engarrafado - O Centro de Frutas e Hortaliças do ITAL
desenvolveu, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE) e com a
Empresa Susten, tecnologia para processamento de garapa de cana em garrafas. O
produto é único no mercado mundial, por ser 100% natural e não conter
conservantes em sua formulação. A garapa engarrafada possui tempo de prateleira
adequado para a distribuição do produto em todo o País e para exportação. Drageado de maçã e cupuaçu - Em parceria com
o SEBRAE e a empresa Blue Macaw, o Centro de Frutas e Hortaliças (Fruthotec) e
o Cereal Chocotec, ambas unidades do ITAL, desenvolveram drageado de maçã com
cobertura de cupuaçu, semelhante a um cereal matinal. O produto, que pode ser
consumido também como um snack, mantém as características funcionais e
antioxidantes das frutas. Embalagem para ração do Exército Brasileiro - O
Centro de Tecnologia de Embalagens (Cetea) do ITAL foi pioneiro no País no
estudo das embalagens plásticas esterilizadas (conhecidas como retortable pouches).
O sistema retort pouch tem conceito moderno com abertura fácil, refechamento e
a possibilidade de ser aquecido em micro-ondas, quando não há folha de alumínio
na embalagem. A tecnologia atende à crescente demanda do consumidor por
produtos prontos e semiprontos. Atualmente, esse tipo de embalagem está
presente em supermercados, na merenda escolar, nas forças armadas e na pauta de
exportações do Brasil. Classificação do café brasileiro em “gourmet, superior e
tradicional” A experiência e conhecimento técnico dos pesquisadores do
Laboratório de Avaliação Sensorial (Lafise), do Centro de Química e Qualidade
de Alimentos (CCQA) do ITAL, levou a uma nova metodologia internacional de
classificação da bebida no Brasil, na década de 2000. Os pesquisadores
desenvolveram um novo sistema de classificação, baseado nas metodologias de
análise sensorial, o qual possibilitou o estabelecimento de atributos
relacionados com a percepção do consumidor. O novo sistema facilitou a
comunicação com o mercado e introduziu um novo nível de conhecimento sobre a
qualidade do café. O resultado da pesquisa valorização dos grãos das fazendas e
a fixação de identidade e qualidade do café torrado em grão e café torrado e
moído, classificando-os em três categorias: gourmet, superior e tradicional.
Doce de leite com fibras. O Centro de Tecnologia de Latícinios (Tecnolat) do
ITAL desenvolveu tecnologia para a produção de doce de leite com adição de
fibras. A equipe do Instituto adicionou fibras solúveis ao produto, permitindo
ação prebiótica com vários benefícios à saúde dos consumidores. Tecnologia de cultivo orgânico. Para os
agricultores orgânicos, a APTA, por meio da Unidade de Pesquisa e
Desenvolvimento de São Roque, apresenta tecnologia de cultivo que reduz em 40% os custos para a produção de um composto
utilizado como biofertilizante para cultivo de orgânicos, chamado bokashi.
Originalmente, a tonelada do biofortificante japonês custava em média R$
810,00. Com a substituição de alguns componentes, a pesquisa paulista conseguiu
desenvolver um bokashi ao custo de R$ 460,00 a tonelada. “O farelo de soja, por
ser utilizado como matéria-prima para fabricação de ração animal, é inviável
para o preparo do adubo, então, o substituímos por farelo de mamona, abundante
na região de São Roque e em todo mercado agropecuário do Brasil”, afirma o
pesquisador da APTA, Issao Ishimura. Outra mudança foi em relação à farinha de
peixe industrializada, que custa em média R$ 2,20 o quilo, por sobras da
limpeza de peixes frescos das peixarias, que são distribuídas a custo zero. O
farelo de arroz – fonte de amido – foi trocado por resíduos da indústria de
fécula e fritas de batata, que também não custa nada. De acordo com o
pesquisador da APTA, a composição e a dosagem aplicada variam conforme o estado
do solo – degradado ou não – os níveis de nutrientes existentes e a espécie que
será cultivada. Foi por meio da pesquisa paulista também que os produtores de
tomate orgânico passaram a produzir mais. Quando os pioneiros na produção
orgânica utilizavam no cultivo de tomate apenas compostos simples, preparados
com esterco animal conseguiam produzir pouco, apenas 0,5 kg de tomate por pé.
Na agricultura tradicional é possível produzir em média oito quilos.
Atualmente, recomenda-se utilizar o bokashi em conjunto com o composto orgânico
comum à base de esterco animal curtido com material celulósico e capim, usado
como condicionador do solo, o que melhora as condições físicas e biológicas.
“Na região de São Roque, na cidade de Ibiúna, há um grande produtor que consegue
produzir até três quilos por pé, ou seja, seis vezes mais. Quando o agricultor
é pequeno e familiar, pode chegar a dobrar a produção”, afirma Ishimura. O
bokashi, produzido a partir de ingredientes do beneficiamento de
matérias-primas fermentados por micro-organismos benéficos, evita o ataque de
doenças fúngicas ao tomateiro e outras espécies suscetíveis a doenças. O
biofertilizante pode ser utilizado no plantio de hortaliças, como cebola,
batata, alcachofra e louro. Se não fosse a utilização para esse fim, os
resíduos que compõem o produto iriam para aterros sanitários. “O bokashi
aplicado em solo nutricionalmente desequilibrado e degradado pelo uso excessivo
de insumos químicos permite sua recuperação por meio da melhoria das
propriedades químicas, físicas e principalmente biológicas, em equilíbrio com a
natureza, de acordo, com enfoque agroecológico”, explica o pesquisador da APTA.
Segundo Ishimura, seu preparo depende somente de material originado de recursos
naturais renováveis sendo, portanto, uma tecnologia ecologicamente correta. Ainda
de acordo com Ishimura, os resíduos sólidos produzidos na região são
reaproveitados na produção de alimentos dos próprios municípios, gerando
riqueza e benefícios para a comunidade. Degustação de café - Durante o evento,
o pesquisador da APTA, Daniel Gomes, vai ensinar de forma simples e didática
como os consumidores e também produtores rurais podem identificar cafés de boa
qualidade. Segundo Gomes, os consumidores geralmente não identificam o bom café
por falta de informação e acesso ao café de qualidade. “Mesmo os consumidores
leigos quando confrontam seu café de consumo com cafés especiais, ficam
boquiabertos tamanha a diferença entre os produtos e acabam mudando, assim,
seus hábitos de consumo, buscando por bebidas melhores”, afirma. Essas
transferências de conhecimento fazem parte de projetos de agregação de valor ao
café paulista realizada pelo Polo Regional do Leste Paulista da APTA em
parceria com Sindicatos Rurais Regionais, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), cooperativas e
associações da Região. - Sanidade animal - A Unidade de Pesquisa e
Desenvolvimento da APTA de Itupeva e o Instituto Biológico (IB-APTA) vão expor
no Dia do Agricultor 10 leitões para demonstrar o projeto Circovirose,
desenvolvido em parceria pelas instituições. A circovirose suína é uma enfermidade reconhecida
recentemente e que foi descrita na Alemanha, Reino Unido, Canadá, Nova
Zelândia, Estados Unidos, Dinamarca,
Irlanda do Norte, Grécia, Tailândia, Espanha, França, Hungria, Coréia, JapãO, México, Argentina e no Brasil. A
pesquisa tem o objetivo de compilar os principais dados referentes à
circovirose suína com o intuito de informar e alertar para o elevado potencial
de perdas econômicas que essa enfermidade apresenta à suinocultura mundial e
nacional. O Projeto “Circovirose” será finalizado em outubro de 2014. Evento terá
atrações para toda a família - Durante o evento, o Instituto Biológico (IB-APTA)
vai expor uma parte do acervo de seu museu, chamado Planeta Inseto. Este é o
único jardim zoológico de insetos do Brasil. Os visitantes poderão manusear os
insetos e ouvir explicações sobre eles, por meio de aparelhos de multimídia. Haverá
exposição de formigueiro vivo, diferentes espécies de besouros, caixa sobre
controle biológico de pragas, bicho pau e baratas de Madagascar -- consideradas
as maiores baratas do mundo, além de barata dourada e barata do mato.Tudo para
explicar aos participantes sobre a diversidade sobre insetos, pragas e agentes
biológicos de controle, mecanismos de defesa da natureza, mimetismo e
camuflagem, além dos trabalhos realizados pelo Instituto. Haverá ainda banners
sobre o que é inseto e como eles podem ser inclusos no cardápio. Os visitantes
do Parque da Água Branca também poderão conhecer o trabalho realizado pelo
Instituto de Pesca (IP-APTA) que levará para o evento o peixe marinho mero, do
acervo do Museu da Pesca, que fica em Santos. O peixe foi capturado com arpão por
um pescador amador em Itanhém, São Paulo, após a proibição da pesca pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA). O exemplar foi aprendido e doado ao Museu da Peca. O mero foi
taxidermizado e exposto à visitação pública. O público poderá degustar ainda
patê defumado de truta. Evento - O Dia do Agricultor é um evento realizado pela
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, nos dias 27 e
28 de julho, a partir das 9h. A exposição será montada no Parque da Água
Branca, localizado na cidade de São Paulo.
Serviço
Comemoração do Dia do Agricultor
Data: 27 a 28 de julho
Horário: das 9h às 17h
Local: Parque da Água Branca
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 455, Barra Funda
– SP
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