Brasília,
DF - O turismo do Piauí acaba de entrar no Programa de Aceleração do
Crescimento, o PAC do Turismo, que destina parte de seus recursos para
construir centros de convenções e eventos. O Ministério do Turismo investiu R$
40 milhões na obra de construção do Centro de Eventos de Teresina, no Piauí. O
diretor de engenharia da Secretaria de Infraestrutura do Estado do Piauí,
Sergil Araújo, afirma que o centro de eventos será um indutor do turismo de
negócios na região e que será realizada licitação para definição da empresa
responsável pela obra. O PAC do Turismo
tem por objetivo descentralizar o mercado de eventos, ainda fortemente
concentrado no eixo Rio-São Paulo. “Um de nossos critérios de priorização do
investimento é pela conclusão de obras ou aquelas que possam ser iniciadas de
imediato”, afirmou o ministro do Turismo Gastão Vieira. O setor é um dos mais
importantes e de maior vitalidade para a economia turística do país. Os organizadores de eventos ocupam a primeira
posição entre os segmentos turísticos que mais aumentaram seu faturamento em
2012. O segmento cresceu 23,3% em relação ao ano anterior, de acordo com a 9ª
Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela
Fundação Getúlio Vargas. O setor de
turismo de negócios e eventos é o segundo maior fator de atração de visitantes
estrangeiros para o Brasil: 25,6% dos turistas internacionais vêm ao país com
essas finalidades, e seu gasto médio diário, US$ 127, é quase duas vezes maior
que o desembolso dos turistas de lazer. “A inclusão do turismo no PAC é um
sinal de que o governo brasileiro reconhece a importância do setor para a
economia do país e seu papel de blindagem contra crises internacionais”,
afirmou Vieira. De acordo com ele, a economia turística cresce acima do PIB
nacional e grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações, a Copa do
Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas de 2016
já dão visibilidade e consolidam o país como um dos principais destinos
turísticos do mundo. Um dos critérios de distribuição das verbas é o índice de
competitividade turística do município pleiteante, medido pelo Ministério do
Turismo com base em 13 indicadores. Segundo Fábio Mota, Secretário Nacional de
Programas de Desenvolvimento do Turismo, os contratos não são passíveis de
aditivo – ou seja, os municípios contemplados precisarão concluir as obras com
a verba liberada pelo PAC. O decreto 8.025, que institui o PAC do Turismo, foi
publicado no Diário Oficial da União.
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