Presidente Graça Foster e os diretores de Engenharia
e Exploração&Produção acompanharam a visita
A
Presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada pela presidente da
Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, visitou hoje (17/9) as obras da
Companhia nos Estaleiros Rio Grande e Quip, em Rio Grande (RS). Também
acompanharam a visita o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e os
diretores da Petrobras, José Antônio de Figueiredo, de Engenharia, Tecnologia e
Materiais, e José Miranda Formigli, de Exploração e Produção. Durante a visita
ao Estaleiro Quip, a presidenta Dilma conheceu a plataforma P-58 e assistiu à
apresentação do gerente executivo de Engenharia para Empreendimentos de
Exploração e Produção da Petrobras, Bráulio Bastos, sobre a importância dos
estaleiros gaúchos para a indústria naval do Brasil. No Estaleiro Rio Grande, a
presidenta visitou a plataforma P-55 e fez um breve discurso aos trabalhadores.
"Aqui no Rio Grande do Sul nós vimos nascer e crescer uma indústria naval.
Eu vim aqui quando não tinha nada disso, agora nós temos esse grande estaleiro
graças a vocês", afirmou Dilma, dirigindo-se a cerca de quatro mil
trabalhadores. O Estaleiro Rio Grande
(ERG) foi inaugurado em outubro de 2010 e consiste em uma infraestrutura de 430
mil metros quadrados para construção e reparos de unidades marítimas destinadas
à indústria do petróleo, tais como plataformas flutuantes de perfuração,
produção e apoio. Somente no ERG estão sendo gerados cerca de 4 mil empregos
diretos. Estaleiro fez operação inédita no mundo - As instalações do ERG estão sendo utilizadas
para a construção da plataforma P-55 e de oito cascos para plataformas do tipo
FPSO (navio-plataforma) para exploração de petróleo na região do pré-sal. A
Petrobras tem o direito de uso exclusivo do ERG por 10 anos, através de
contrato de locação. A construção da plataforma semissubmersível P-55
destacou-se pela operação de deck mating inédita no Brasil e uma das maiores já
realizadas no mundo. Na operação, o convés (deck-box) da plataforma, uma
estrutura de 17 mil toneladas, foi içado a uma altura de 47,2 metros e acoplado
ao casco, parte inferior da plataforma. Nos próximos meses serão realizadas a
instalação dos módulos e a integração dos sistemas da plataforma. Com a
conclusão dessa etapa, a P-55 será transportada para o campo de Roncador, na
Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, para início de operação em setembro
de 2013. Em pleno funcionamento, a P-55 terá capacidade de produzir até 180 mil
barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Oito
cascos de FPSOs para o Pré-Sal - Além da P-55, também estão em construção no
ERG os cascos dos oito FPSOs replicantes para o pré-sal. São unidades
utilizadas para produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás.
Essas plataformas estão sendo construídas no Brasil para o desenvolvimento dos
projetos do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na Bacia de
Santos. Os FPSOs replicantes são uma nova geração de plataformas, concebidas
segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos.
A produção, em série, de oito cascos idênticos permitirá maior rapidez no
processo de construção, ganho de escala e consequente otimização de custos.
Cada FPSO terá capacidade para processar até 150 mil barris por dia de óleo e
seis milhões de m³ de gás por dia. Na área contígua ao ERG está sendo instalado
um segundo estaleiro, o Estaleiro Rio Grande 2 (ERG-2), da empresa Ecovix.
Neste estaleiro serão construídas algumas partes dos cascos dos FPSOs
replicantes, complementando a capacidade produtiva atualmente instalada no ERG.
No ERG-2 serão também construídas 3 sondas de perfuração, que fazem parte do
programa de 28 sondas a serem construídas em vários estaleiros no Brasil, para
atuação na construção dos poços para o desenvolvimento dos campos no
pré-sal. Estaleiro Honório Bicalho da
Quip - Já no Estaleiro da Quip
(Estaleiro Honório Bicalho), no sul do Porto de Rio Grande, está em obras a
plataforma P-58, também do tipo FPSO. O navio que está sendo convertido chegou ao
Brasil em outubro de 2011, vindo de Cingapura, onde foi realizada a adequação
do casco. As obras da P-58 geram cerca de 2 mil empregos diretos. Após a
conclusão, a P-58 será instalada no Campo de Baleia Azul, no estado do Espírito
Santo, a cerca de 78 quilômetros da costa, em águas com profundidade de 1.400
metros. Terá capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia e de
compressão de seis milhões de metros cúbicos de gás por dia. Serão realizadas
ainda no Estaleiro da Quip a construção, montagem e interligação dos módulos ao
casco da plataforma P-63, que está sendo convertida no Estaleiro Cosco, na
China. A unidade será utilizada no campo de Papa-Terra, com capacidade de
produção 140 mil barris de óleo por dia e compressão de um milhão de metros
cúbicos de gás por dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário