segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF VISITA OBRAS DA PETROBRAS EM RIO GRANDE


Presidente Graça Foster e os diretores de Engenharia e Exploração&Produção acompanharam a visita
A Presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, visitou hoje (17/9) as obras da Companhia nos Estaleiros Rio Grande e Quip, em Rio Grande (RS). Também acompanharam a visita o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e os diretores da Petrobras, José Antônio de Figueiredo, de Engenharia, Tecnologia e Materiais, e José Miranda Formigli, de Exploração e Produção. Durante a visita ao Estaleiro Quip, a presidenta Dilma conheceu a plataforma P-58 e assistiu à apresentação do gerente executivo de Engenharia para Empreendimentos de Exploração e Produção da Petrobras, Bráulio Bastos, sobre a importância dos estaleiros gaúchos para a indústria naval do Brasil. No Estaleiro Rio Grande, a presidenta visitou a plataforma P-55 e fez um breve discurso aos trabalhadores. "Aqui no Rio Grande do Sul nós vimos nascer e crescer uma indústria naval. Eu vim aqui quando não tinha nada disso, agora nós temos esse grande estaleiro graças a vocês", afirmou Dilma, dirigindo-se a cerca de quatro mil trabalhadores.  O Estaleiro Rio Grande (ERG) foi inaugurado em outubro de 2010 e consiste em uma infraestrutura de 430 mil metros quadrados para construção e reparos de unidades marítimas destinadas à indústria do petróleo, tais como plataformas flutuantes de perfuração, produção e apoio. Somente no ERG estão sendo gerados cerca de 4 mil empregos diretos. Estaleiro fez operação inédita no mundo -  As instalações do ERG estão sendo utilizadas para a construção da plataforma P-55 e de oito cascos para plataformas do tipo FPSO (navio-plataforma) para exploração de petróleo na região do pré-sal. A Petrobras tem o direito de uso exclusivo do ERG por 10 anos, através de contrato de locação. A construção da plataforma semissubmersível P-55 destacou-se pela operação de deck mating inédita no Brasil e uma das maiores já realizadas no mundo. Na operação, o convés (deck-box) da plataforma, uma estrutura de 17 mil toneladas, foi içado a uma altura de 47,2 metros e acoplado ao casco, parte inferior da plataforma. Nos próximos meses serão realizadas a instalação dos módulos e a integração dos sistemas da plataforma. Com a conclusão dessa etapa, a P-55 será transportada para o campo de Roncador, na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, para início de operação em setembro de 2013. Em pleno funcionamento, a P-55 terá capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Oito cascos de FPSOs para o Pré-Sal - Além da P-55, também estão em construção no ERG os cascos dos oito FPSOs replicantes para o pré-sal. São unidades utilizadas para produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás. Essas plataformas estão sendo construídas no Brasil para o desenvolvimento dos projetos do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na Bacia de Santos. Os FPSOs replicantes são uma nova geração de plataformas, concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção, em série, de oito cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e consequente otimização de custos. Cada FPSO terá capacidade para processar até 150 mil barris por dia de óleo e seis milhões de m³ de gás por dia. Na área contígua ao ERG está sendo instalado um segundo estaleiro, o Estaleiro Rio Grande 2 (ERG-2), da empresa Ecovix. Neste estaleiro serão construídas algumas partes dos cascos dos FPSOs replicantes, complementando a capacidade produtiva atualmente instalada no ERG. No ERG-2 serão também construídas 3 sondas de perfuração, que fazem parte do programa de 28 sondas a serem construídas em vários estaleiros no Brasil, para atuação na construção dos poços para o desenvolvimento dos campos no pré-sal.  Estaleiro Honório Bicalho da Quip -  Já no Estaleiro da Quip (Estaleiro Honório Bicalho), no sul do Porto de Rio Grande, está em obras a plataforma P-58, também do tipo FPSO. O navio que está sendo convertido chegou ao Brasil em outubro de 2011, vindo de Cingapura, onde foi realizada a adequação do casco. As obras da P-58 geram cerca de 2 mil empregos diretos. Após a conclusão, a P-58 será instalada no Campo de Baleia Azul, no estado do Espírito Santo, a cerca de 78 quilômetros da costa, em águas com profundidade de 1.400 metros. Terá capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia e de compressão de seis milhões de metros cúbicos de gás por dia. Serão realizadas ainda no Estaleiro da Quip a construção, montagem e interligação dos módulos ao casco da plataforma P-63, que está sendo convertida no Estaleiro Cosco, na China. A unidade será utilizada no campo de Papa-Terra, com capacidade de produção 140 mil barris de óleo por dia e compressão de um milhão de metros cúbicos de gás por dia.

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