Com
o objetivo de garantir a normalidade do atendimento à população brasileira, os
Correios ingressaram nesta quinta-feira (13) com dissídio coletivo no Tribunal
Superior do Trabalho (TST) em Brasília. A ação é de natureza mista: revisional,
jurídica e de greve. A primeira pede a revisão do acórdão vigente, fruto do
dissídio de greve de 2011 e que tem validade por quatro anos. A segunda é para
esclarecer dúvidas sobre a cláusula que trata do vale-refeição/alimentação
extra, fornecido pela empresa a todos os trabalhadores em dezembro. A terceira
pede a intermediação do TST, em vista da greve e do esgotamento das
negociações. Desde o dia 3 de julho a empresa tenta, por meio do diálogo,
negociar com as entidades sindicais. No início de setembro, a ECT ofereceu
reajuste de 5,2% reajuste de salários e benefícios, garantindo o poder de
compra do trabalhador com a reposição da inflação do último ano. O salário-base
inicial, por exemplo, iria para R$ 991,77. Se somado o adicional de atividade
que os carteiros recebem, o vencimento subiria para R$ 1.289,30. Este cargo é
de nível médio. Benefícios — Os Correios ainda oferecem aos trabalhadores vale
transporte, assistência médica, hospitalar e odontológica para empregados e
seus dependentes (inclusive na aposentadoria) e adicionais de atividade. Nos
últimos nove anos os trabalhadores da ECT tiveram até 138% de reajuste salarial,
sendo 35% de aumento real. Além disso, a empresa vem investindo na melhoria das
condições de trabalho: nos últimos 21 meses contratou 10 mil novos empregados e
está admitindo mais 9.904 novos trabalhadores até 2013; investiu R$ 250 milhões
na compra de 14 mil veículos e equipamentos e na construção, reforma e
ampliação de 700 unidades operacionais, administrativas e de atendimento.
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