Neste
final de semana (22 e 23), os Correios realizarão mutirões para colocar em dia
a entrega de cartas e encomendas à população. A ação faz parte do plano de
contingência da empresa para minimizar eventuais prejuízos provocados pela
paralisação. Outras medidas adotadas são realocação de empregados das áreas
administrativas, contratação de trabalhadores temporários e realização de horas
extras. Nesta sexta-feira (21), 91% dos 120 mil empregados trabalharam
normalmente — 10.938 aderiram à paralisação. A aferição de presença é feita por
meio de sistema eletrônico de ponto. Da carga dos dois primeiros dias de
paralisação, 84% foi entregue no prazo, o que equivale a 58,7 milhões de cartas
e encomendas. Em Minas, 96% dos empregados estão trabalhando normalmente. A
adesão ao movimento de paralisação é quase que completamente concentrada na
área de distribuição (com apenas 4 empregados da área de atendimento em todo o
Estado). A rede de agências no País está aberta e funciona normalmente, sendo
uma alternativa de atendimento bancário, por meio do Banco Postal. Todos os
serviços de entrega dos Correios, inclusive o SEDEX, estão disponíveis, com
exceção dos que têm “hora marcada” (SEDEX 10, SEDEX 12 e SEDEX Hoje e o
Disque-Coleta) destinados a São Paulo capital e região metropolitana,
Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Rio
de Janeiro, estão suspensos apenas a entrega de SEDEX Hoje e o
Disque-Coleta. TST — Os Correios
esperam que o julgamento do dissídio coletivo de greve pelo Tribunal Superior
do Trabalho (TST) ocorra já na próxima semana. O TST deu prazo até o meio-dia
da segunda-feira (24) para as partes apresentarem documentos e alegações. Em
seguida, o Ministério Público do Trabalho tem prazo de até 48 horas para dar seu
parecer. A partir disto, o TST marcará audiência extraordinária para julgar o
dissídio. Os Correios estão envidando todos os esforços para garantir o
atendimento à população brasileira e, antecipadamente, pedem desculpas pelos
eventuais transtornos que possam vir a ser causados aos cidadãos.
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